terça-feira, 20 de junho de 2017

CII expandirá o acesso a financiamento para PMEs participantes da cadeia de valor do agronegócio no Brasil

A Corporação Interamericana de Investimentos (CII), do Grupo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), uniu-se ao Banco do Brasil S.A. para aumentar o acesso a financiamento para pequenas e médias empresas (PMEs) participantes da cadeia de valor do agronegócio no Brasil. 
O pacote de financiamento consiste em um Empréstimo A do Grupo BID de US$ 100 milhões com prazo de cinco anos e um Empréstimo B de US$ 400 milhões com prazo de dois anos de HSBC, Mizuho, National Bank of Kuwait, Banco Santander, Standard Chartered e Wells Fargo. O Empréstimo A apoiará PMEs que atuem em regiões menos atendidas, em particular a Nordeste, enquanto o Empréstimo B financiará outras PMEs pelo país. 
Esta é a primeira transação de Empréstimos A/B do Banco do Brasil com uma instituição multilateral. O projeto inclui assistência técnica para apoiar as iniciativas em andamento do Banco do Brasil para oferecer ferramentas de educação financeira a microempreendedores. Especificamente, a CII apoiará o Banco do Brasil no desenvolvimento de cursos on-line de educação financeira para esses clientes em websites dedicados. 
Sobre a Corporação Interamericana de Investimentos (CII)
A Corporação Interamericana de Investimentos (CII), membro do Grupo Banco Interamericano de Desenvolvimento (Grupo BID), é um banco de desenvolvimento multilateral comprometido com o apoio ao setor privado na América Latina e no Caribe. A CII financia empresas e projetos sustentáveis para alcançar resultados financeiros que maximizem o desenvolvimento social e ambiental da região. Com uma carteira atual de US$ 11 bilhões sob sua administração e 350 clientes em 21 países, a CII trabalha com vários setores para proporcionar soluções financeiras inovadoras e serviços de consultoria que atendam às necessidades diversas de seus clientes. 
Sobre o Banco do Brasil S.A (BB)
O Banco do Brasil é uma empresa listada em bolsa, controlada pelo Governo Federal brasileiro e um dos principais agentes de desenvolvimento econômico e social do Brasil. É uma das maiores instituições financeiras da América Latina, sendo uma referência em segurança e solidez, e ocupa um lugar de destaque em seus segmentos de negócios. Sua governança e desempenho socioambiental são atestados por sua presença no Índice de Sustentabilidade Corporativa (ISE) do B3 e no Índice de Sustentabilidade Dow Jones (DJSI) da Bolsa de Nova York.
Sobre o BID
O Banco Interamericano de Desenvolvimento tem como missão melhorar vidas. Criado em 1959, o BID é uma das principais fontes de financiamento de longo prazo para o desenvolvimento econômico, social e institucional da América Latina e o Caribe. O BID também realiza projetos de pesquisas de vanguarda e oferece assessoria sobre políticas, assistência técnica e capacitação a clientes públicos e privados em toda a região.
Fonte. BID

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Brasil é 8º maior mercado em investimento em fintechs


POR FILIPE OLIVEIRA
O Brasil foi o país que registrou o 8º maior volume de investimentos em fintechs (empresas iniciantes de tecnologia do setor financeiro) em 2016.

Foram US$ 161 (cerca de R$ 515 milhões) em valores movimentados no ano, acima de mercados como Austrália (US$ 91 milhões) e Japão US$ 87 milhões.
O valor movimentado se aproxima do registrado em Israel, país conhecido por concentrar start-ups de sucesso, que registrou US$ 173 milhões.
Porém o volume ainda está longe do registrado na China (US$ 7,7 bilhões), nos Estados Unidos (US$ 6,2 bilhões) e Reino Unido (US$ 783 milhões), países que encabeçam a lista como mercados mais aquecidos.
Os resultados fazem parte de relatório da Global FinTech Hubs Federation, federação internacional que reúne associações de apoio a start-ups, feito pela consultoria Deloitte.
O estudo, em sua segunda edição, mapeou 44 cidades consideradas polos de desenvolvimento para fintechs, seus pontos fortes e fracos e estágio do mercado,  a partir de entrevistas com associações do setor de cada país.
São Paulo foi incluída pela primeira vez neste ano após a ABStartups (Associação Brasileira de Startups) passar a integrar a federação internacional neste ano.
Na avaliação da cidade, a federação internacional considerou boas a cultura de inovação, a proximidade com clientes e com talentos que as empresas têm na cidade.
Por outro lado, apontou como regular o suporte governamental, a regulação e a presença de empresas internacionais do setor no país.
Bruno Diniz, diretor do comitê de fintechs da Abstartups, elenca como pontos fortes do mercado brasileiro para esse tipo de empresa o tamanho do mercado e um sistema bancário  que, por ter muita concentração, possui ineficiências a serem exploradas por novas empresas.
Diniz estima que existam cerca de 220 iniciativas que possam ser consideradas fintechs no Brasil.
Por outro lado, explica que o grande volume de investimentos foi puxado por três principais companhias: Nubank (de cartões de crédito vinculados a aplicativo), GuiaBolso (de app para controle de gastos) e Creditas (antiga BankFácil, de empréstimos on-line).
Em dezembro, o Nubank anunciou ter recebido investimento de US$ 80 milhões do fundo DST Global.
RANKING
Veja países que se destacaram em 2016.
1) China US$ 7,7 bilhões
2) Estados Unidos U$$ 6.2 bilhões
3) Reino Unido US$ 783 milhões
4) Germany US$384 milhões
5) Índia US$ $272 milhões
6) Canadá US$183 milhões
7) Israel US$ 173 milhões
8) Brasil US$161 milhões
9) Austrália US$ 91 milhões
10) Japão US$ 87 milhões
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