domingo, 16 de maio de 2010

Brasil inicia um novo ciclo de forte expansão, diz Mantega

Economia nacional

O Brasil superou Não Apenas Uma crise Financeira Internacional, hum Iniciou Como ciclo de Expansão Que o levará UM Superar muitas das economias européias, Afirmou o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, em Uma entervista Este domingo AO Jornal Espanhol "El País".

"Estamos UM Iniciando novo ciclo de Expansão Deverra Que Ser Mais Forte Que o anterior (de 2003 a 2008)", Afirmou Mantega entrevista ª UM Incluída em suplemento Dedicado AO Brasil com o Título "O Novo Líder Visto de Perto", Como vésperas da REUNIÃO DE Cúpula Europa-América Latina nd Próxima terça-feira, em Madri.

QUANDO o entrevistador perguntou se situam considerações realistas Como Projeções Que o Brasil Como a quarta quinta OU econômica Potência do Mundo Dentro de 15 a 20 anos, Mantega respondeu: "Ainda temos NÓS UM grande potencial de Crescimento, Que Superar PoDE ósmio 6%, enquanto Que Não Uma Europa Mais UO Crescer Que consegue 2% a 2,5% ".

"Só É preciso desenhar Uma curva n vamos ver Que Superar Pará Pará Para muitos Países da Europa em breve" Disse.

Mantega Que Admitiu "a Economia Brasileira ESTÁ, de fato, reaquecida, COM UM PIB Que Deverra Aumentar Entre" 5,5% e 6% em 2010 ", indicou Mas Que o Banco Central já" subiu de Taxas de Juros evitar Parágrafo Uma Aceleração Maior "EO Governo" CORREÇÕES eventuais excessos ante fara ".

Mantega Que Ainda Afirmou Grandes potências Como Denominado Emergentes do grupo BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), dinamizaram Que Uma Economia, nascida Apesar da crise Nos Estados Unidos e Europa afundou Que hum, Que Tem Seu Poder softwares Antigos Aumentar Fundo Monetário Internacional (FMI) EO Banco Mundial (BM).

"O Brasil emprestou EAo FMI UE $ 14 bilhões Desde o ano Passado e vamos colocar Também Dinheiro Para o resgate da Grécia. Nsa Se Parágrafo chamaram Dar Soluções Para a crise, É nesses peso normal Que Nosso Organismos UM Seja proporcional Nossa Contribuição", Afirmou .

Mantega Admitiu Que essas Instituições Já Estão os SO OS Dando Direção nessa Passos, em Referência à Medida adotada em abril Pelo Banco Mundial de Apenas Uma Transferência de 3,13% de SEUS Direitos »Transição de voto Para os Países em Desenvolvimento e em denominados".

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará ª cúpula UE-Mercosul e, Na Quarta-feira, número falará Seminário Sobre o Brasil, Organizado Pelos Jornais El País e Valor Econômico.

Fonte Portal Terra-

sábado, 15 de maio de 2010

EUROPA EM TRANSIÇÃO

António Campos

Ao contrário do que acontece na América Latina, onde a crise tem levado à coordenação e à integração dos governos dos principais países da região (como tem demonstrado em vários momentos no Mercosul, Unasul, Alba, o Urupabol, a recente conferência de Cancun), a mesma crise na Europa está contribuindo para a sua desintegração. Na verdade, os mais países fortes (Alemanha, França), estão descarregando sobre os outros o peso da crise para tentar manter a estabilidade política e social que estão comprometidos de qualquer maneira. Em contraste, os países médios como a Espanha ou Itália, sofrem com a crise pois é o acumular dos problemas não resolvidos em anos anteriores. E os pequenos países, como a Grécia ou Portugal, ou outros mais distantes (Letónia, Lituânia, Estónia, Islândia, por exemplo) estão-se afundando sob o peso do desemprego, o crescimento da emigração, as dívidas impagáveis (mas brutalmente reivindicados pelo financeiros alemães e holandeses, os ingleses são os principais beneficiários das datas de empréstimos a governos e indivíduos).

A base do problema é que a união da União Europeia começou por ser uma capital europeia e de Governo e de uma moeda imposta, e é uma federação democrática de nações. O mesmo problema foi agravado quando o capital financeiro imposto sobre os recém-chegados à União Europeia ou países candidatos à adesão absurda e brutal das políticas neo-liberais que tinham que aplicar uma força, mesmo à custa de tornear os números e empurrar o resultado para frente, como fez o grego, usurários de direito do banco Goldman Sachs. E formou um núcleo duro da União Europeia (Franco) e do grupo de Inglês chamado depreciativamente de suínos (pige)(porcos, pois as iniciais de Portugal, Itália, Grécia e Espanha), que acrescenta a multidão de candidatos que serão expulsos da UE (como proposto pelo primeiro-ministro alemão, Angela Merkel), por não serem capazes de reduzir a sua dívida pública, inferior a três por cento ou incapazes de pagar suas dívidas.

Além disso, muitos países, incluindo Espanha, Bélgica, Ucrânia, Países Bálticos e Itália, têm grandes minorias nacionais e são, na realidade multilingues e estados multinacionais. A crise nas articulações põe em causa a estrutura nacional do Estado, que normalmente é centralizada, enquanto o capital financeiro e, politicamente, as instituições da UE, em Bruxelas, exercem um forte poder de atracção para as nações mais ricas, sobre as capitais do Estado-nação em crise. Assim, a crise económica e social que coloca os trabalhadores contra o capital, adiciona uma crise nacional onde há ainda espaço para o racismo e a xenofobia. Isso constata-se entre valões e flamengos na Bélgica, o norte da Itália é racista e anti-centralista virada a sul, a maioria dos italianos e os espanhóis estão a cair nas garras do ódio aos estrangeiros e imigrantes, Le Pen em França, as forças de reconquista, com base em racismo e localismo, parte dos ucranianos (do Ocidente) é contra a outra vai (a Russified oriental) no mesmo sentido nos países bálticos.

A questão das nacionalidades deformadas distorce a luta social e dá uma base muito perigosa para movimentos de massa reaccionários e fascistas.Felizmente, até agora, são por sua própria natureza, relutantes em se apresentar como a grandeza do objectivo lendário de uma nação unida sob o ataque da plutocracia internacional como o fizeram na década de 30, o Mikado, o fascismo e o nazismo, mas são um factor poderoso, contra a unidade das vítimas do sistema e na busca de uma solução anticapitalista. As soluções europeias propostas e até os sindicatos e a social-democracia são a aceitação por parte da esquerda tradicional dos critérios de Maastricht impostas pelas grandes empresas e a falta de forças socialistas anti-capitalistas com uma envergadura que permite a disputa da hegemonia cultural política e do capitalismo, também estão actuando na mesma direcção.

A Europa está como um pântano, o que é uma zona de transição entre o continente da dominação total do passado e do actual capital financeiro do outro lado, cuja forma e proximidade não sequer são vislumbradas.

Há bases para o protesto popular crescer e superar o desespero, a desmoralização e a apatia que actualmente caracterizam a situação na maioria das regiões da Europa, onde ninguém quer ou pode manter sua vida anterior, mas ninguém vê como superar a crise . Na Islândia, formando assembleias e comités populares e impondo um referendo popular, o povo decidiu não pagar as dívidas dos bancos suportados pelos ricos e os especuladores, mas que os leva a ser excluídos da UE. Na Grécia, as manifestações e greves ocorrem gritando para não pagar a plutocracia. Ou seja, há potencial para a massa de auto-organização e à execução de uma alternativa política ao capitalismo. É possível confrontar as partes, as instituições, a repressão do estado, começar a organizar uma frente unida de oposição às exigências do capital financeiro, uma força democrática. Mas é também a possibilidade de uma revolução conservadora, racista, fascista. As eleições francesas mostram que os eleitores da direita clássica ou vão para a extrema-direita, ou abster-se, mas também onde o novo partido ao lado do anti-capitalista Frente de Esquerda, ambos foram reforçados enquanto isolamento sectário que enfraquece toda a esquerda da social-democracia para que esta possa ser a espinha dorsal da oposição.

Guillermo Almeyra
http://www.rebelion.org/noticia.php?id=102710
Traduzido e adptado do espanhol

Crise voltou mais forte na Europa por irresponsabilidade, diz Lula

MARCELO NINIO
enviado especial a Moscou

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta sexta-feira a irresponsabilidade de alguns governos, que acabou por resultar na volta "mais forte" da crise em alguns países da Europa.

"Com a crise da Europa, e sobretudo da Grécia, fica muito claro que foi feito muito pouco para resolver os problemas da crise. E me parece que ela volta mais forte em alguns países do que em 2008, por pura irresponsabilidade, por falta de controle do sistema financeiro", disse Lula, em encontro empresarial na Rússia.

O presidente afirmou que o Bric --grupo que reúne o Brasil, a Rússia, Índia e China-- reagiu com firmeza à crise financeira e não foi enfraquecido pela recessão. "Se não fossem os bancos públicos reforçados, os empresários brasileiros sabem que, certamente, teríamos mais dificuldades de segurar a crise", disse.

Antes, em entrevista coletiva ao lado do presidente russo, Dmitri Medvedev, Lula defendeu a necessidade de buscar formas de aumentar o uso de suas próprias moedas no comércio bilateral.

Nesta manhã, o euro atingiu a mínima em 18 meses ante o dólar (ao ser negociado a US$ 1,2433), dando continuidade a um movimento de desvalorização resultante da crise de dívida da Grécia. Recentemente, o papel do dólar como moeda global foi questionado, após a divisa norte-americana sofrer com a crise financeira global.

"Não existe nenhuma explicação de por que estamos tratando de comércio abdicando... e utilizando uma terceira moeda quando poderíamos fortalecer a nossa moeda", disse Lula aos jornalistas.

Brasil e Argentina já negociam em moeda local e o governo brasileiro busca acordos com os demais integrantes do Mercosul para também realizar as trocas comerciais com suas próprias moedas.

Reuters e Agência Brasil

Folha Online -14/05/2010

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Balança comercial da primeira semana de maio tem superávit de US$ 517 milhões


No acumulado do ano, exportações estão 25,8% maiores que as registradas no mesmo período de 2009 e chegam a US$ 58,393 bilhões

A primeira semana de maio de 2010, com cinco dias úteis (1º a 9), fechou com saldo comercial (diferença entre as exportações e importações) positivo de US$ 517 milhões e média diária de US$ 103,4 milhões. Na comparação pelo valor médio diário, o resultado foi 61,2% maior que o de abril último e 21,2% menor que o de maio de 2009.

No mesmo período, foram exportados US$ 4,003 bilhões (média diária de US$ 800,6 milhões) e importados US$ 3,486 bilhões (média diária de US$ 697,2 milhões), resultando em uma corrente de comércio de US$ 7,489 bilhões (média diária de US$ 1,497 bilhão). O resultado semanal das exportações é o segundo melhor do ano, perdendo apenas para a quinta semana de abril, quando foram exportados US$ 827,2 milhões.

Pelo critério médio diário, as exportações da primeira semana de maio foram 5,6% maiores que as de abril deste ano, devido ao aumento nas vendas de produtos semimanufaturados (+19,6%) e básicos (+10,7%), enquanto decresceram as de manufaturados (-4,4%).

Na comparação com a média diária de maio de 2009, o aumento foi de 33,6%, tendo havido aumento nas três categorias de produto. Cresceram as exportações de semimanufaturados (+60,7%) - celulose, ouro em forma semimanufaturada, ferro fundido, couros e peles, açúcar em bruto e ferro-ligas; básicos (+44,6%) - petróleo, minério de ferro, carne bovina e de frango, soja em grão e café em grão; e manufaturados (+14,5%) - óxidos e hidróxidos de alumínio, suco de laranja, autopeças, automóveis de passageiros, bombas e compressores e aviões.

Nas importações, em relação a abril deste ano, o acréscimo foi de 0,5%, devido a produtos químicos orgânicos/inorgânicos (+89%), equipamentos elétricos e eletrônicos (+57,2%), equipamentos mecânicos (+37,1%), veículos automóveis e partes (+34,6%), instrumentos de ótica e precisão (+31,4%), plásticos e obras (+20,6%) e siderúrgicos (+12,6%). Na comparação com maio de 2009, também pela média diária, o aumento das importações foi de 49%, devido a equipamentos elétricos e eletrônicos (+88,1%), químicos orgânicos/inorgânicos (+84,4%), veículos automóveis e partes (+63,3%), siderúrgicos (+57%), combustíveis e lubrificantes (+53,5%) e instrumentos de ótica e precisão (+50,1%).

Ano

No acumulado do ano, com 86 dias úteis, o superávit foi de US$ 2,692 bilhões (média diária de US$ 31,3 milhões), resultado que é 62,8% menor que o verificado no mesmo período de 2009. Nas exportações, o número chegou a US$ 58,393 bilhões (média diária de US$ 679 milhões), enquanto nas importações chegou a US$ 55,701 bilhões (média diária de US$ 647,7 milhões). Na comparação pela média diária, com o mesmo período do ano passado, as exportações cresceram 25,8% e as importações 42,1%, enquanto a corrente de comércio teve acréscimo de 33,3%

Fonte- MDIC

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Investimentos na indústria naval ajudam a gerar emprego, diz Lula

Agência Brasil
BRASÍLIA

Ao comentar o lançamento do primeiro navio petroleiro construído no Brasil nos últimos 13 anos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira, dia 10, que investir na indústria naval vai ajudar o país a gerar empregos.

Em seu programa semanal Café com o Presidente, ele lembrou que, na década de 70, o Brasil era o segundo país na produção de navios, perdendo apenas para o Japão e com um total de 50 mil trabalhadores no setor. Em 2000, o número de operários caiu para 1.900 e, atualmente, voltou a subir para 45 mil.

- Alguns diziam que, nesse mundo globalizado, o Brasil não deveria produzir navio, deveria comprar da Coréia, da China, porque era mais barato. E nós defendíamos a idéia de que era preciso comprar aqui, primeiro para que a gente não perdesse a nossa tecnologia - disse, ao destacar a geração de empregos sobretudo na indústria siderúrgica.

O nome do navio – João Cândido – foi dado em homenagem ao marinheiro que liderou a Revolta da Chibata em 1895. Segundo Lula, o petroleiro tem duas vezes e meia o tamanho do Maracanã, no Rio de Janeiro. De acordo com o presidente, outros dois navios já foram projetados – Celso Furtado, em homenagem ao economista brasileiro, e Zumbi dos Palmares.

- Temos muito estaleiro. Temos estaleiro no Rio de Janeiro, em Pernambuco, no Rio Grande, no Rio Grande do Sul, estamos fazendo estaleiro na Bahia, no Ceará e vamos fazer estaleiro onde for necessário porque, com isso, o Brasil ganha muito - disse. “Nós estamos construindo uma poderosa estrutura para termos uma poderosa indústria naval neste país. Nós queremos ser exportadores de sondas, de plataformas e de navios”, completou.

JB-10/05/2010

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domingo, 9 de maio de 2010

Críse na Grécia e os Movimentos Sociais na Europa



O que é importante entender é que a crise não é um fenômeno natural, os bancos, o capital financeiro, foram eles que provocaram a crise financeira, e agora ele querem mais, e nos dizemos não, eles quem provocou a crise terá de pagá-la, e não as pessoas ou a sociedade. Disse Alexis Tsipras, presidente do Synaspismos da Grécia, e Francisco Louçã, do Broco de Esquerda do Portugal

sábado, 8 de maio de 2010

Indústria : produção sobe em 12 estados do país

Jornal do Brasil

DA REDAÇÃO - Entre fevereiro e março, 12 dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia estatística (IBGE) apresentaram crescimento dos índices regionais de produção industrial. O destaque de incremento ficou com o Paraná: 18,6%. A média nacional de crescimento ficou em 3%.

Em seguida, está Amazonas (10,1%), Pernambuco (4,4%), Rio Grande do Sul (4,1%) e Santa Catarina (3,7%), que cresceram acima da média nacional (2,8%). Completam a lista de locais com taxas positivas: Minas Gerais (2,8%), Espírito Santo (2,2%), Rio de Janeiro e região Nordeste (ambos com 1,8%), Bahia (0,9%), Pará (0,7%) e São Paulo (0,6%). Apenas Ceará (-0,3%) e Goiás (-6,8%) apresentaram recuos neste indicador.

Aceleração
Em comparação a março de 2009, as 14 regiões registraram taxas positivas, que refletem a aceleração no ritmo da produção e também a base de comparação retraída, decorrente dos efeitos da crise econômica internacional. As variações oscilaram entre os 45% do Espírito Santo e os 7% do Pará. Acima da média nacional (19,7%), além do Espírito Santo, destacaram-se Amazonas (39,9%), Pernambuco (25,3%), Paraná e Goiás (ambos com 23,7%) e Minas Gerais (22,4%). Os demais resultados positivos foram: São Paulo (18,4%), Santa Catarina (17,9%), Rio Grande do Sul (16,4%) região Nordeste (14,6%), Ceará (14,4%), Rio de Janeiro (11,4%), Bahia (9,5%) e Pará (7%).

Os 14 estados pesquisados avançaram no primeiro trimestre de 2010, frente ao último de 2009, com destaque para as expansões de Goiás (13,7%), Amazonas (11,6%), Pernambuco (7,6%) e Espírito Santo (7,1%).

Houve crescimento generalizado também na comparação 1º trimestre de 2010 com o mesmo período de 2009. Acima da média nacional (18,1%) estiveram Espírito Santo (44,1%), Amazonas (32,3%), Goiás (26,7%) e Minas Gerais (25,3%). São Paulo cresceu exatos 18,1%.

22:21 - 07/05/2010
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quinta-feira, 6 de maio de 2010

Poupança capta R$ 1,7 bi em abril, maior entrada para o mês desde 2007

Paula Cleto
Valor


BRASÍLIA - As cadernetas de poupança fecharam abril com captação líquida de R$ 1,696 bilhão, de acordo com os dados divulgados hoje pelo Banco Central. Foi a maior entrada líquida para um mês de abril desde 2007, quando a captação líquida foi de R$ 2,046 bilhões.

No mês passado, os depósitos nessa modalidade de investimento somaram R$ 88,722 bilhões e superaram os saques, que totalizaram R$ 87,025 bilhões.

No acumulado de janeiro a abril, a captação líquida da poupança atingiu R$ 5,94 bilhões, o maior resultado para o período na série histórica iniciada em 1995. Foram R$ 353,67 bilhões em depósitos e R$ 347,72 bilhões em saques.

No ano passado, em meio aos efeitos da crise econômica, a poupança teve uma perda líquida de R$ 941,5 milhões em abril e de R$ 1,523 bilhão no quadrimestre.

Esses números incluem as cadernetas operadas no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e também a poupança rural. O sistema creditou rendimentos, equivalentes à variação da Taxa Referencial (TR) mais 0,5% ao mês, de R$ 1,593 bilhão no mês e de R$ 6,15 bilhões no acumulado do ano.

Com isso, o patrimônio total da poupança subiu a R$ 331,17 bilhões no fim de abril. As cadernetas operadas no SBPE, com maior parcela da captação destinada ao financiamento habitacional, terminaram abril com saldo de R$ 262,305 bilhões e a poupança rural, voltada ao crédito agrícola, acumulou patrimônio de R$ 68,869 bilhões.

Mais da metade da captação líquida do mês ocorreu nas cadernetas administradas pela Caixa Econômica Federal. Segundo as informações da instituição, a entrada líquida do mês foi de R$ 996,3 milhões, o equivalente a 59% do total. O saldo da poupança operada pela Caixa é de R$ 112,5 bilhões, correspondentes a 34% do patrimônio de todo o mercado.

Valor -06/05/2010

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Governo encarece importação de autopeças e cria empresa para exportação

GABRIEL BALDOCCHI
da Sucursal de Brasília

O governo anunciou nesta quarta-feira algumas medidas para incentivar a exportação de produtos nacionais. Entre elas está a suspensão do desconto no Imposto de Importação de autopeças. Atualmente as montadoras têm uma redução de 40% na importação.

A eliminação valerá por seis meses. "As importações de autopeças vem crescendo rapidamente e o setor passou de superavitário para deficitário. O déficit em 2009 foi de US$ 2,5 bilhões. O redutor foi implementado há 10 anos, em um contexto diferente do atual", informou o Ministério da Fazenda.

As medidas incluem ainda a devolução de 50% de créditos tributários acumulados em até 30 dias e a criação do EximBrasil, uma agência para financiar as vendas externas.

A diminui do tempo para devolução dos créditos tributários atende à principal reivindicação dos empresários como forma de aumentar as vendas para fora do país. Pelas regras anteriores, o prazo para a devolução dos créditos demoravam de dois a cinco anos.

O novo prazo vai passar a valer apenas para as novas exportações e não incidirá nos estoques de créditos acumulados antes. As devoluções correspondem a 50% dos créditos declarados de PIS, Cofins e IPI.

Para poder usar o benefício, as empresas precisarão ter ao menos 30% da receita total gerada pelas exportações, ter um histórico de exportações mínimo de quatro anos e ser tributada pelo lucro real.

De acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, como os créditos vão ser pagos antes de checagem, será preciso cautela para evitar fraudes. A exigência de que as empresas adotem nota fiscal eletrônica busca diminuir isso risco.

Balança

A balança comercial brasileira --diferença entre exportações e importações-- fechou abril com superavit de US$ 1,283 bilhão, ante resultado de US$ 3,693 bilhões registrado no mesmo mês do ano passado. O desempenho foi 65,3% inferior nesse comparativo, considerando a média diária de comércio. É o menor saldo para abril desde 2002.

O saldo em abril foi resultado de exportações de US$ 15,161 bilhões e importações que somaram US$ 13,878 bilhões ao longo do mês.

Apesar do saldo menor, decorrente do crescimento das compras do exterior a um ritmo maior que a recuperação das vendas, a corrente de comércio --soma das duas operações-- chegou a US$ 29,039 bilhões em abril, 38,6% superior ao resultado do mesmo mês em 2009, que foi de US$ 20,951 bilhões.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Mercado vê inflação de 5,42% e crescimento de 6,06% do PIB neste ano

da Reuters

O mercado brasileiro elevou ligeiramente suas previsões para a inflação e o crescimento neste ano, de acordo com o relatório Focus divulgado nesta segunda-feira. A mediana das projeções para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) passou para alta de 5,42%, ante 5,41% na semana anterior, na 15ª alta consecutiva.

O prognóstico para 2011 foi mantido em 4,80%. A estimativa para a taxa básica de juros, a Selic (atualmente em 9,5% ao ano) no fim do ano permaneceu em 11,75% e no fim de 2011 continuou em 11,25%.

A estimativa para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) deste ano foi elevada para 6,06%, ante 6%. Para 2011, ela permaneceu em 4,5%.

O mercado também elevou os cenários para outros índices de inflação em 2010, colocando o IGP-DI (Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna) e o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) em, respectivamente, 8,05% e 8,28%, ante 8,01% e 8,03% na semana anterior.

A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) subiu para 5,53%, ante 5,50%.
Comércio exterior
A projeção para o superavit da balança comercial neste ano subiu para US$ 12,24 bilhões, ante US$ 12 bilhões na semana anterior, e para 2011 foi mantido em US$ 5 bilhões.

O cenário para o câmbio foi mantido neste ano e no próximo, em, respectivamente, R$ 1,80 e R$ 1,85.

domingo, 2 de maio de 2010

BNDES aprova financiamento de R$ 766 milhões para metrô paulistano


Téo Takar
Valor

SÃO PAULO - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 766 milhões à Companhia de Metropolitano de São Paulo para a expansão da rede de metrô da cidade. Segundo o BNDES, trata-se de um dos maiores financiamentos aprovados pela instituição para transporte público urbano.
Os recursos serão usados na ampliação da Linha 5 (Lilás) do metrô paulistano em 11,5 quilômetros, ligando a Estação Largo Treze de Maio até a Estação Chácara Klabin - onde a Linha 5 cruzará com a Linha 2 (verde) -, interligando os bairros de Santo Amaro e Vila Mariana, respectivamente. A obra deve ser concluída até 2013.

O financiamento do BNDES corresponde a 13% do investimento total do projeto, de R$ 6 bilhões, e se soma a empréstimos do Banco Mundial (Bird) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), além de contrapartida do governo do Estado de São Paulo.

O dinheiro do BNDES será aplicado na construção da via permanente, cujos investimentos atingem R$ 3,47 bilhões (57% do total). O projeto vai gerar cerca de 10 mil empregos diretos durante a fase de implantação, além de mais de 11 mil empregos indiretos nas fases de implantação e operação.
Valor- 30-04/2010

domingo, 25 de abril de 2010

Meirelles: Brasil está preparado para déficit de conta corrente

Economia

Portal Terra

WASHINGTON - O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, disse neste sábado, em Washington, que a questão de déficit de conta corrente preocupa, mas que o Brasil está bem preparado para reagir a isso e fazer reajustes, graças ao sistema de câmbio flutuante.

"Em 2008, o Brasil demonstrou que está bem preparado para lidar com crises. Saímos mais fortes da crise", disse Meirelles. "Saímos da crise com US$ 240 milhões em reservas e, antes dela, tínhamos US$ 205 milhões", completou.

O chefe da autoridade monetária do país disse que a necessidade de uma reforma financeira global foi a principal pauta do encontro do G20, realizado no dia anterior. Segundo Meirelles, há discordância quanto à aplicação de taxas às instituições financeiras. "Os emergentes acreditam que não contribuíram com a crise e, portanto não precisam adotar estas regras".

Além disso, de acordo com o presidente do BC, o Brasil já conta com mecanismos rigorosos de controle das transações financeiras realizadas no país.

"As reformas têm de ser basicamente para ter melhor qualidade e quantidade de capital, garantindo colchões de liquidez, transparência das operações e registros de derivativos, como já temos no Brasil", afirmou ele.

No encontro do G20, também foi discutida em profundidade a função do Fundo Monetário Internacional (FMI) de fazer a análise da visão macroeconômica dos países e usar mecanismos de monitoramento da economia mundial.

Quanto à situação da Grécia, Meirelles disse que ela serve de alerta para um problema dos países da Comunidade Europeia: a falta de um mecanismo de defesa no caso de crises.

O presidente do BC afirmou que o dólar desvalorizado é de fato um problema importante e que é o resultado do desiquiilíbrio mundial entre consumidores e poupadores.

Meirelles também reafirmou o compromisso do BC em satisfazer as metas de inflação. "Se enganam aqueles que acham que o Banco Central será leniente em relacao à inflação e o Banco será enérgico durante todo processo", disse Meirelles.

JB-24/04/2010

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Política de juros não é 'excessivamente conservadora', diz Meirelles

Presidente do BC vê tendência de queda dos juros nos últimos anos.

Juro é consequência de "previsibilidade, estabilidade e boa administração".
Alexandro Martello

Do G1, em Brasília

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse nesta quarta-feira (14) que a política monetária (definição da taxa básica de juros da economia) não é "excessivamente conservadora".

"A inflação orbitou em torno do centro da meta [de inflação] nos últimos anos, como deve ser. Não é uma política monetária excessivamente conservadora. E isso fez com que colaborássemos com a maior estabilização da economia", disse Meirelles durante audiência pública na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Dívida Pública, no Congresso Nacional.

De acordo com Meirelles, a taxa básica de juros sobe e desce dependendo dos ciclos da economia. "Mas tem uma tendência de queda nos últimos anos, o que mostra que a estabilização da economia e as medidas tomadas na hora certa geram uma tendência de queda dos juros", disse ele.

Na avaliação do presidente do Banco Central, a taxa de juros é consequência de uma maior "previsibilidade, estabilidade e de uma boa administração". "Ela vem caindo nos últimos anos, o que tem reflexo nos juros pagos na dívida líquida do setor público", declarou.

Atualmente, os juros básicos da economia brasileira estão em 8,75% ao ano, os mais baixos da história. Em termos reais (após o abatimento da inflação prevista para os próximos 12 meses), porém, são os juros mais altos do mundo.

A expectativa do mercado é de que os juros voltem a subir ainda neste mês, para 9,25% ao ano, e avancem para até 11,25% ao ano no fim de 2010. Tanto o BC, quanto o mercado, preveem que a inflação fique acima de 5% neste ano, para uma meta central de inflação de 4,5%.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Cenário Econômico: Crédito deve atingir 70% do PIB em 2014, prevê BNDES

Cenário Econômico: Crédito deve atingir 70% do PIB em 2014, prevê BNDES

Crédito deve atingir 70% do PIB em 2014, prevê BNDES


No ano passado, financiamentos chegaram a 45% do PIB, diz banco.

Expansão deve continuar nos próximos 4 anos, segundo superintendente.


Da Agência Estado

A expansão do crédito no Brasil fará com que o volume de financiamentos no país alcance 70% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014.

A projeção é de estudo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), divulgado nesta terça-feira (13).

Segundo o banco, o estímulo ao crédito, usado como ferramenta no esforço anticíclico do governo durante a crise, fez com que o saldo das operações de crédito passasse de 37,4% do PIB em 2008 para 45% do PIB no ano passado.

O estudo, realizado pelo superintendente da Área de Pesquisa e Acompanhamento Econômico do BNDES, Ernani Torres Filho, registra que, em 2004, o crédito era calculado em 23,1% do PIB.

Para ele, os efeitos positivos da expansão do crédito na manutenção da atividade econômica interna durante a crise "criou condições para que esse mercado não só sustente a trajetória de crescimento dos últimos anos mas também venha a evoluir, ao longo dos próximos quatro anos, em direção a uma maior oferta de empréstimos de prazos mais longos, hoje ainda muito concentrada em instituições oficiais".

De acordo com a projeção feita pelo BNDES no estudo, o crédito deve alcançar 49,5% do PIB este ano e 54,2% em 2011, numa trajetória crescente até 2014, quando deverá alcançar 70%. O crédito para pessoa física é o que deve ter maior crescimento, passando de 17,1% do total este ano para 23,7% em 2010. A participação do financiamento para a habitação também deve crescer, segundo o BNDES, de 3,3% para 9,6% nos próximos quatro anos.

Segundo Torres Filho, mais da metade da expansão do crédito entre 2004 e 2008 veio do endividamento das famílias, que, apesar da crise, mantiveram o poder de compra com o crescimento da renda e o baixo impacto no nível de emprego. Para o economista do BNDES, essa expansão do crédito se dá por meio de "um sistema bancário de robusto e pouco alavancado".

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Cenário Econômico: IGP-M em queda na primeira prévia de abril

Cenário Econômico: IGP-M em queda na primeira prévia de abril

IGP-M em queda na primeira prévia de abril


JB Online

RIO - O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) variou 0,27%, na primeira prévia de abril. Para o mesmo período de apuração no mês anterior, a variação foi de 0,95%. O primeiro decêndio do IGP-M de abril compreendeu o intervalo entre os dias 21 e 31 do mês de março.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 0,13%, no primeiro decêndio de abril. No mesmo período do mês de março, a taxa foi de 1,22%. A taxa de variação do índice referente a Bens Finais recuou de 0,56% para 0,49%. Contribuiu para este movimento o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 0,70% para 0,49%. No estágio dos Bens Intermediários, a taxa de variação passou de 1,27% para 0,04%. A maior contribuição para esta desaceleração partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 1,60% para -0,07%.

O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de -0,26%. No mês anterior, a taxa foi de 2,13%. Os itens que mais contribuíram para a trajetória de desaceleração deste grupo foram: laranja (29,34% para -12,73%), cana-de-açúcar (2,62% para -0,78%) e minério de cobre (38,16% para -13,17%). Com taxas em sentido ascendente, destacam-se: leite in natura (4,11% para 10,08%), algodão (em caroço) (-0,59% para 8,75%) e bovinos (0,49% para 2,05%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou, no primeiro decêndio de abril, taxa de variação de 0,28%. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 0,43%. Três das sete classes de despesa componentes do índice registraram decréscimos em suas taxas de variação, com destaque para Transportes (0,60% para -0,63%). Os itens que mais contribuíram para estes movimentos foram: álcool combustível (3,05% para -12,81%) e gasolina (0,95% para -0,74%).

Também apresentaram recuos em suas taxas de variação os grupos: Habitação (0,35% para 0,25%) e Educação, Leitura e Recreação (0,12% para 0,05%). Nestes grupos, vale mencionar os itens: empregados domésticos (2,75% para 0,61%) e livros em geral (1,72% para 0,87%), respectivamente.

Em sentido oposto, apresentaram aceleração os grupos: Vestuário (-1,28% para -1,04%), Despesas Diversas (-0,13% para 0,04%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,24% para 0,31%) e Alimentação (0,96% para 1,01%). Nestes grupos, merecem destaque os itens: roupas (-2,26% para -1,36%), mensalidade para TV por assinatura (-1,31% para -0,07%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,14% para 0,15%) e laticínios (1,00% para 3,15%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou, no primeiro decêndio de abril, taxa de 1,12%. No primeiro decêndio de março, a taxa foi de 0,45%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,56%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,64%. O índice que representa o custo da Mão de Obra apresentou variação de 1,73%, no primeiro decêndio de abril. Na apuração referente ao mesmo período do mês anterior, o índice variou 0,24%.


08:33 - 12/04/2010

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domingo, 21 de março de 2010

Construção civil em busca de mão de obra

Marta Nogueira, Jornal do Brasil

Rio- Pelo menos 400 mil vagas para a construção civil devem ser abertas no país até o fim do ano, quase o dobro do número de trabalhadores absorvidos em 2009, de acordo com o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon). Profissionais qualificados do setor já estão em falta no mercado. A descoberta do pré-sal, o anúncio dos eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas e o momento favorável para a economia brasileira aqueceram a atividade.

Empresas e autoridades se perguntam se será possível preencher esta necessidade e movimentam ações para tentar abastecer o mercado. Ano passado, apenas no estado do Rio, houve expansão de 11.071 novas vagas no mercado de trabalho da construção civil. Das admissões, 7% foram preenchidas por candidatos ao primeiro emprego.

– Mesmo sendo um ano com fortes problemas em consequência da crise, a necessidade por novos trabalhadores não foi inibida – disse o chefe da divisão dos estudos econômicos das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Guilherme Mercês. As vagas com carteira assinada foram principalmente na construção de rodovias, ferrovias, obras urbanas e de edifícios e instalações elétricas.

O vice-presidente do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis (Secovi-RJ), Leonardo Schneider, lembra que a demanda começou a aquecer em 2008. Com a chegada da crise, muitos investidores buscaram a compra como investimento conservador.

Já em 2009, inúmeros itens influenciaram a situação, como o aumento do crédito, redução da Selic, programas de incentivo por busca de moradias – como o Minha Casa Minha Vida – e a valorização de algumas regiões com a instalação de Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs).

– Além disso, as construtoras estão capitalizadas e cheias de contratos assinados – avalia Schneider.

Mesmo com um cenário tão positivo, os especialistas das áreas não deixam de se preocupar. O presidente da comissão de desenvolvimento urbano da Associação dos Dirigentes das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), José Conde Caldas, afirma que em 39 anos na profissão, nunca passou por um problema tão alarmante.

– Devemos alcançar a marca de 800 mil unidades construídas este ano. O recorde histórico havia sido 600 mil, em 1982 – disse Caldas. Ele, que também é presidente da construtora Concal e tem a expectativa de lançar R$ 350 milhões em imóveis no Rio, ressalta que ter uma empresa bem avaliada não significa ficar imune aos problemas para contratar mão de obra. – Antes, a gente mandava buscar no Nordeste, agora, eles estão construindo lá tanto quanto a gente.

O diretor-executivo do Sinduscon, Antônio Carlos Gomes, destaca que o governo e grandes empresas estão buscando uma saída. O Serviço Social da Construção Civil do Rio de Janeiro (Seconci-Rio) lançou o projeto de Plano de Qualificação Setorial que busca atrair homens, dos 18 aos 35 anos, que desejam ter uma profissão e ingressar na indústria da construção civil.

O curso, que é totalmente gratuito, tem duração de cinco dias. Em 2009, foram treinados 300 candidatos, dos quais 50% foram colocados no mercado.

– A previsão para este ano é de 500 vagas – disse a coordenadora de Relações Institucionais do Seconci, Ana Cláudia Gomes.

JB 20/03/2010

sexta-feira, 12 de março de 2010

Brasil é o 13º no mundo em economia do turismo

O World Travel & Tourism Council – entidade que reúne os maiores empresários de turismo no mundo – divulgou hoje (11), durante a ITB, uma das maiores e mais importantes feiras de turismo do mundo, que acontece em Berlim, o estudo anual “Viagens e Turismo: Impacto Econômico”. O estudo é feito em cooperação com a Oxford Economics, com dados coletados em 181 países.

O Brasil aparece com destaque, em 13º lugar no ranking de países, que leva em conta vários indicadores do setor – importância do turismo para o PIB, geração de empregos, divisas geradas por turistas internacionais e investimentos públicos e privados.

“O Brasil permanecer na 13ª posição em um ano de crise mundial é positivo. Os dados do WTTC reforçam a imagem internacional que temos hoje. O mundo vê nosso país como um dos mais promissores, pelo bom desempenho da nossa economia, pelos investimentos que acontecem para a Copa e as Olimpíadas, e pelo grande potencial de desenvolvimento que tem o turismo, tanto doméstico quanto internacional”, avalia o ministro Luiz Barretto, do Turismo, que está em Berlim para participar da ITB.

O Brasil ainda está entre os 10 primeiros países que devem produzir o maior volume em termos absolutos de PIB do turismo (10º lugar); na geração de empregos (diretos e indiretos) do setor (7º); na geração de empregos diretos no setor (5º); na rapidez de crescimento dos investimentos no setor (5º).

O estudo prevê ainda uma recuperação gradual do setor, com crescimento de 0,5% no PIB de Viagens e Turismo no mundo, após uma retração de 4,8% em 2009.

“Tanto os dados de 2010 quanto as previsões para o período de dez anos indicam que o Brasil vem se afirmando como um dos grandes emergentes do turismo global, principalmente na geração de empregos e de divisas com o turismo internacional, dois itens essenciais para contribuir com o desenvolvimento do País”, afirma Jeanine Pires, presidente da Embratur, Instituto Brasileiro de Turismo.

Tendências para 2020

Nas previsões de desempenho para o setor em dez anos, o Brasil está entre os 10 primeiros em cinco categorias:

- Velocidade de crescimento das receitas geradas com turismo internacional entre 2010 e 2020 – 3º

- Geração de empregos em termos absolutos no setor (diretos e indiretos) – 5º

- Geração de empregos diretos – 4º

- Volume de investimentos no setor – 9º

- Velocidade de crescimento de investimentos – 4º

12/03/2010 - Portal Brasil

quarta-feira, 10 de março de 2010

Exportações brasileiras se recuperam e sobem mais de 20% em fevereiro



Portal Brasil

As exportações do agronegócio brasileiro indicam uma recuperação do agronegócio após a crise financeira internacional, com crescimento de 20,6% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (10), pelo Ministério da Agricultura.

O valor das vendas externas atingiu US$ 4,4 bilhões, no mês passado e o superávit da balança comercial alcançou a cifra de US$ 3,4 bilhões. Carne de frango, carne bovina, açúcar, farelo de soja e produtos florestais foram os itens que mais contribuíram para que as exportações subissem 20,6% em fevereiro, comparando com período igual em 2009.

“O mês de fevereiro marca o início de uma recuperação das vendas externas do agronegócio, com a maioria dos grupos de produtos apresentando taxas de crescimento positivas, depois de vários meses de queda com retração do valor exportado em 10% no ano de 2009”, explica o diretor de Promoção Internacional do Agronegócio, Eduardo Sampaio.

O crescimento da receita da carne bovina in natura de 42,6% no período (de US$ 186 milhões para US$ 265 milhões) é um dos destaques dos embarques do segundo mês do ano. No total, as exportações de carnes bovina, suína e de frango aumentaram 24,5%, passando de US$ 781 milhões em fevereiro de 2009 para US$ 973 milhões no mês passado.

Farelo de soja, com ganho de 39% no valor exportado, foi o item mais importante na composição do desempenho do complexo (grão, farelo e óleo), em fevereiro de 2010, que aumentou 17,4%, totalizando US$ 582 milhões. O complexo sucroalcooleiro manteve resultado positivo com elevação de 47,8% na receita exportada no mês passado em relação ao mesmo período de 2009, atingindo US$ 729 milhões. O valor dos embarques de açúcar cresceu 50,9% e do etanol, 22%.

Destinos - As exportações no período subiram para a maioria dos blocos econômicos e regiões com destaque para Europa Oriental (76,3%), Oriente Médio (40,1%) e Ásia (32,8%). Os resultados positivos também foram registrados considerando a análise por país. As vendas externas para Rússia (86,7%), Índia (153,5%), Irã (185%), Tailândia (375,6%), Marrocos (81,5%) e China (37,4%) são as mais expressivas. (Laila Muniz)

Acesse mais informações sobre a Balança Comercial do Agronegócio e o Resumo de Fevereiro.

Fonte:

Ministério da Agricultura

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