quarta-feira, 30 de novembro de 2016

COPOM REDUZ A TAXA SELIC PARA 13,75% AO ANO

O Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic para 13,75% a.a., sem viés.
A atualização do cenário básico do Copom pode ser descrita com as seguintes observações:
O conjunto dos indicadores divulgados desde a última reunião do Copom sugere atividade econômica aquém do esperado no curto prazo, o que induziu reduções das projeções para o PIB em 2016 e 2017. A evidência disponível sinaliza que a retomada da atividade econômica pode ser mais demorada e gradual que a antecipada previamente;
No âmbito externo, o cenário apresenta-se especialmente incerto. O aumento da volatilidade dos preços de ativos indica o possível fim do interregno benigno para economias emergentes. Há elevada probabilidade de retomada do processo de normalização das condições monetárias nos EUA no curto prazo e incertezas quanto ao rumo de sua política econômica;
A inflação recente mostrou-se mais favorável que o esperado, em parte em decorrência de quedas de preços de alimentos, mas também com sinais de desinflação mais difundida;
As expectativas de inflação apuradas pela pesquisa Focus recuaram para em torno de 4,9% para 2017, e mantiveram-se ao redor de 4,5% para 2018 e horizontes mais distantes;
As projeções condicionais do Copom oscilaram em função de fatores com impactos opostos. As projeções para a inflação de 2016, nos cenários de referência e mercado, recuaram e encontram-se em torno de 6,6%. As projeções para 2017, nos cenários de referência e mercado, situam-se em torno de 4,4% e 4,7%, respectivamente. Para 2018, as projeções encontram-se em torno de 3,6% e 4,6%, nos cenários de referência e mercado, respectivamente; e
Os passos no processo de aprovação das reformas fiscais têm sido positivos até o momento.
O Comitê ressalta os seguintes riscos para o cenário básico para a inflação:
Por um lado, (i) o possível fim do interregno benigno para economias emergentes pode dificultar o processo de desinflação; (ii) os sinais de pausa no processo de desinflação de alguns componentes do IPCA mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária persistem, o que pode sinalizar convergência mais lenta da inflação à meta; (iii) o processo de aprovação e implementação das reformas e ajustes necessários na economia é longo e envolve incertezas;
Por outro lado, (iv) a atividade econômica mais fraca e o elevado nível de ociosidade na economia podem produzir desinflação mais rápida que a refletida nas projeções do Copom; (v) a inflação tem se mostrado mais favorável no curto prazo, o que pode sinalizar menor persistência no processo inflacionário; e (vi) o processo de aprovação e implementação das reformas e ajustes necessários na economia pode ocorrer de forma mais célere que o antecipado.
Considerando o cenário básico, o balanço de riscos e o amplo conjunto de informações disponíveis, o Copom decidiu, por unanimidade, pela redução da taxa básica de juros para 13,75% a.a., sem viés. O Comitê entende que a convergência da inflação para a meta de 4,5% no horizonte relevante para a condução da política monetária, que inclui os anos-calendário de 2017 e 2018, é compatível com um processo gradual de flexibilização monetária.
A magnitude da flexibilização monetária e a intensificação do seu ritmo dependerão das projeções e expectativas de inflação e da evolução dos fatores de risco mencionados



 acima. Nesse sentido, o Copom destaca que o encontram-se em torno de 6,6%. As projeções para 2017, nos cenários de referência e mercado, situam-se em torno de 4,4% e 4,7%, respectivamente. Para 2018, as projeções encontram-se em torno de 3,6% e 4,6%, nos cenários de referência e mercado, respectivamente; e
Os passos no processo de aprovação das reformas fiscais têm sido positivos até o momento.
O Comitê ressalta os seguintes riscos para o cenário básico para a inflação:
Por um lado, (i) o possível fim do interregno benigno para economias emergentes pode dificultar o processo de desinflação; (ii) os sinais de pausa no processo de desinflação de alguns componentes do IPCA mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária persistem, o que pode sinalizar convergência mais lenta da inflação à meta; (iii) o processo de aprovação e implementação das reformas e ajustes necessários na economia é longo e envolve incertezas;
Por outro lado, (iv) a atividade econômica mais fraca e o elevado nível de ociosidade na economia podem produzir desinflação mais rápida que a refletida nas projeções do Copom; (v) a inflação tem se mostrado mais favorável no curto prazo, o que pode sinalizar menor persistência no processo inflacionário; e (vi) o processo de aprovação e implementação das reformas e ajustes necessários na economia pode ocorrer de forma mais célere que o antecipado.
Considerando o cenário básico, o balanço de riscos e o amplo conjunto de informações disponíveis, o Copom decidiu, por unanimidade, pela redução da taxa básica de juros para 13,75% a.a., sem viés. O Comitê entende que a convergência da inflação para a meta de 4,5% no horizonte relevante para a condução da política monetária, que inclui os anos-calendário de 2017 e 2018, é compatível com um processo gradual de flexibilização monetária.
A magnitude da flexibilização monetária e a intensificação do seu ritmo dependerão das projeções e expectativas de inflação e da evolução dos fatores de risco mencionados acima. Nesse sentido, o Copom destaca que o ritmo de desinflação nas suas projeções pode se intensificar caso a recuperação da atividade econômica seja mais demorada e gradual que a antecipada. Essa intensificação do processo de desinflação depende de ambiente externo adequado.
Votaram por essa decisão os seguintes membros do Comitê: Ilan Goldfajn (Presidente), Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Viana de Carvalho, Isaac Sidney Menezes Ferreira, Luiz Edson Feltrim, Otávio Ribeiro Damaso, Reinaldo Le Grazie, Sidnei Corrêa Marques e Tiago Couto Berriel. - Fonte: Banco Central

AS RECEITAS FISCAIS DOS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO ATINGEM NOVOS RECORDES

Nesta madrugada (30 de novembro), foi aprovado em primeira votação no senado a PEC 55, que congela o orçamento por 20 anos, sendo permitida, apenas correção inflacionária. Esta medida entre outras questões suscita um debate, a cerca dos impostos cobrado pelo estado brasileiro e a respectiva contrapartida, em prestação de serviço público. Por outro lado, trás a baila outras duas reformas da previdência social e a tributária.

Para subsidiar a reflexão do leitor sobre estes temas elencado, segue a baixo, a integra de uma publica da OCDE, que traz um estudo sobre as receitas ficais, apontando novos recordes de arrecadação no total de impostos arrecadados, nos países selecionados. Nota-se que cada vez mais que a grandeza entre os impostos, trabalho e consumo vão ganhando novas proporções, portanto, um movimento mundial, quanto ao comportamento do financiamento publico. No caso brasileiro, há de se avaliar a trajetória nos últimos anos e ponderá-la em relação aos países em desenvolvimento.

Em nota da receita federal, repercutida pelo G1 traz a comparação internacional, segundo dados, é feito com base no ano de 2013. Naquele ano, a carga brasileira somou 33,74% do PIB e estaria, portanto, abaixo da média da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico
(OCDE) - de 35% do PIB no ano mencionado.
Com isso, o peso dos tributos, no Brasil, está acima de países como Turquia (29,3% em 2013), Estados Unidos (25,4%), Suíça (27,1%), Coreia do Sul (24,3% do PIB), Canadá (30,6% do PIB), Israel (30,5% do PIB), Portugal (33,4% do PIB), Reino Unido (32,9% do PIB), Irlanda (28,3% do PIB), Espanha (32,6% do PIB) e Chile (20,2% do PIB).

A carga tributária brasileira em 2013, entretanto, foi inferior à de países como Dinamarca (48,6% do PIB), Suécia (42,8% do PIB), França (45% do PIB), Noruega (40,8% do PIB), Itália (42,6% do PIB), Alemanha (36,7% do PIB), Áustria (42,5% do PIB), Hungria (38,9% do PIB) e Islândia (35,5% do PIB).

No quadro apresentado também é possível observar as contribuições sobre folha de pagamento e previdenciária, nota-se que os índices de contribuição, nestes quesitos, refletem outros conceitos na politica tributária, sou seja, na contribuição previdenciária e custo sobre folha de pagamento. Com Destaque para Dinamarca, o país com maior índice de contribuição, cerca de 46%, no entanto, maior parte desta contribuição saem dos rendimentos e lucros, sendo apenas 1% de seguridade social, e 3% de imposto sobre folha de pagamento.

Integra da Publicação - 30/11/2016 

As receitas fiscais recolhidas nas economias avançadas continuaram a aumentar a partir de todos os tempos do ano passado elevado, com impostos sobre o trabalho eo consumo representa uma parte crescente das receitas fiscais totais, de acordo com uma nova pesquisa da OCDE.

A edição de 2016 do anuário da OCDE  Estatísticas Receita  publicação mostra que a proporção média da OCDE de impostos em relação ao PIB aumentou ligeiramente em 2015, para 34,3%, em comparação com 34,2% em 


2014. Este é o nível mais alto desde o Estatísticas Receita  série começou em 1965. Um aumento dos níveis de impostos em relação ao PIB foi observada em 25 dos 32 países da OCDE que forneceram dados preliminares em 2015, enquanto os níveis de impostos em relação ao PIB caiu nos restantes sete países.

Consumo Trends fiscais de 2016 destaca que as receitas do IVA são a maior fonte de receitas fiscais consumo da OCDE, e já atingiram um máximo histórico de 6,8% do PIB e 20,1% da receita fiscal total, em média, em 2014. Isso representa um aumento de 6,6% do PIB e 19,8% da receita fiscal total em 2012. as receitas de IVA aumentou em percentagem do PIB em 22 dos 34 países da OCDE que operam um IVA e caiu, apenas ligeiramente, em 5 países em comparação com 2012.  Os novos dados mostram que a estrutura das receitas fiscais continua mudando para impostos sobre o trabalho e consumo. A quota combinada do imposto de renda pessoal, contribuições para a segurança social e os impostos de valor agregado foram maiores em 2014 do que em qualquer momento desde 1965, em 24,3% do PIB em média em 2014.  A parte dos impostos sobre o rendimento pessoal no total das receitas fiscais continua a aumentar desde a crise, enquanto a parte das receitas fiscais das empresas ainda não se recuperou para níveis pré-crise. impostos sobre o rendimento pessoal aumentou para 24% da receita total em 2014, contra um nível pré-crise de 23,7% em 2007. A participação dos impostos sobre as empresas para a receita total em 2014 foi de 8,8%, em relação a 11,2% em 2007. A participação dos sociais contribuições para a segurança para as receitas totais também aumentaram acentuadamente após a crise, de 24,7% das receitas fiscais totais em 2007 para 26,8% em 2009. desde então, têm diminuído lentamente como uma percentagem das receitas fiscais totais para 26,2% em 2014.  Em 2015, os maiores aumentos no total de impostos em relação ao PIB em relação a 2014
foram vistos no México e na Turquia, e os aumentos fortes também foram vistos na Estónia, Grécia, Hungria e República Eslovaca. As maiores quedas em 2015 foram vistos na Irlanda, Dinamarca, Islândia e Luxemburgo. A queda na Irlanda foi devido ao crescimento excepcionalmente elevado PIB em 2015, principalmente devido à transferência de ativos intangíveis na área de jurisdição da Irlanda por uma série de empresas multinacionais. Excluindo a Irlanda, a proporção média da OCDE de impostos em relação ao PIB em 2015 foi de 34,6%, um aumento de 0,3 pontos percentuais desde 2014 para os restantes 34 países.

Receita Estatísticas também contém uma característica especial sobre "questões atuais sobre a notificação de receitas fiscais". Este capítulo discute questões metodológicas na classificação dos impostos usados em Estatísticas de Receita , que é definido no Guia Interpretativo . Uma questão fundamental discutida no recurso especial é o tratamento dos créditos fiscais não-wastable e do impacto das diferentes abordagens para relatar esses créditos.

Detalhadas Notes País fornecer mais dados sobre imposto nacional em relação ao PIB e da composição do mix fiscal nos países da OCDE.

Principais conclusões:

• Em comparação com 2014, a carga fiscal média nos países da OCDE aumentou 0,1 pontos percentuais, para 34,3% em 2015. Isto seguiu-se uma subida de 0,9 pontos percentuais entre 2009 e 2014, revertendo o declínio de 33,8% para 32,4% entre 2007 e 2009.

• Os maiores aumentos rácio fiscal entre 2014 e 2015, foram no México (2,3 pontos percentuais) e na Turquia (1,3 pontos percentuais). Outros países com aumentos substanciais foram Estónia, Grécia, Hungria e República







terça-feira, 29 de novembro de 2016

OCDE vê PIB do Brasil como o pior entre países do G20 em 2016 e em 2017

THINKSTOCK

Image captionEconomia brasileira vai cair 3,4% neste ano e terá crescimento nulo no ano que vem, diz organização
Segundo OCDE, o quadro de recessão do Brasil  estende até 2018.  O governo há seis meses, anunciava meta de debelar a crise e iniciar a recuperação da econômica em 2016, mas    a perspectiva de queda do PIB prolonga até 2017.   De acordo com publicação da BBC, dados do relatório trimestral Global Economic Outlook (Panorama Econômico Global), divulgado nesta segunda-feira, o PIB (Produto Interno Bruto, ou a soma de riquezas de um país) brasileiro vai registrar contração de 3,4% neste ano e crescimento nulo (0%) em 2017. As estimativas melhoraram em relação às projeções feitas em junho, que falavam em queda - tanto em 2016 quando no próximo ano - de 4,3% e 1,7%, respectivamente.

A análise aponta ainda que "A economia está emergindo de uma recessão severa e prolongada. A incerteza política diminuiu, a confiança do consumidor e dos empresários está aumentando, e o investimento se fortaleceu. No entanto, o desemprego deve continuar aumentando até 2017, para só depois cair gradualmente. A inflação deve retornar gradualmente para a meta", destaca o documento da OCDE - a organização reúne 35 países, em sua maioria desenvolvidos.

As dificuldades para superar a crise, estão postas para o governo e a iniciativa privada. O setor público administra uma instabilidade politica, que gera maior desconfiança dos investidores e na massa de consumo, tendo em vista o quadro crescente do desemprego, somando aos problemas da equação, déficit fiscal e divida pública. Já na iniciativa privada, a queda do investimento impõem limites na infraestrutura e inovação tecnológica, comprometendo a competividade, combinado com a queda na demanda interna.    Veja mais 



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EMBRATUR LANÇA SISTEMA DE CONTROLE DE INSCRIÇÕES EM EVENTOS E ABRE FASE DE CADASTRAMENTO PRÉVIO

A gestão da pré-inscrição será feita por cada usuário após a criação de login e senha na fase do cadastro

A Embratur acaba de lançar o Sistema de Controle de Inscrições em Eventos (SCIE), que vai facilitar o acesso e o gerenciamento de inscrições dos interessados em participar de eventos e feiras integrantes da Agenda de Promoção Comercial da Embratur. Trata-se de iniciativa integrante do processo de modernização da gestão do Instituto Brasileiro de Turismo, que engloba todas as suas ferramentas de promoção.

“O SCIE visa potencializar os resultados das ações, facilitando o acesso a informação e propiciando melhor gestão do processo de inscrições”, informou Diego Feijó, coordenador-geral de Promoção e Eventos da Embratur. Segundo ele, a ferramenta possibilitará ainda uma comunicação mais eficaz entre a Embratur e os parceiros cadastrados.

A fase de cadastramento prévio no SCIE está aberta até o dia 16 de dezembro no portal da autarquia. Os interessados em participar das feiras e eventos, a serem divulgados oportunamente pela Embratur, devem realizar o cadastramento prévio no sistema para recebimento de comunicações. Após essa fase, em que cada usuário criará um login e senha, o mesmo poderá gerenciar seu pedido de pré-inscrição para participação nos eventos feiras que se encontrem com inscrições abertas.

Empresas e entidades públicas e privadas, o trade turístico e parceiros institucionais da Embratur, a exemplo das secretarias de Estado de Turismo de todo o País, poderão se cadastrar no Sistema de Controle de Inscrições em Eventos SCIE. Somente em 2016, o Brasil, por meio da Embratur, esteve presente em 16 grandes feiras internacionais de turismo em 12 diferentes países, seguindo as diretrizes do Plano Aquarela.

“Caso haja alguma dificuldade ou dúvida referente ao cadastramento, a equipe técnica da Embratur dará todo o suporte necessário aos interessados”, enfatiza Paulo Neves, chefe da 

Divisão de Eventos da Coordenação Geral de Promoção e Eventos daautarquia. Segundo Neves, o atendimento acontecerá em horário comercial e os questionamentos devem ser direcionadas por e-mail para inscricao.feiras@embratur.gov.br.

Portaria nº 174

O Sistema de Controle de Inscrições em Eventos (SCIE) foi instituído no dia 27 de outubro de 2016, por meio da Portaria da Embratur nº 174 publicada no Diário Oficial da União (DOU). Na mesma portaria foi aprovado o Manual de Uso do SCIE, instrumento que tem como objetivo servir de guia para utilização correta do sistema pelas pessoas jurídicas de direito público e/ou privado interessadas em participar dos eventos, feiras e ações promocionais da Agenda de Promoção Comercial da Embratur.

Embratur nas feiras

As feiras compreendem um dos mais importantes instrumentos de promoção do Brasil como destino turístico, de negócios e eventos e de segmentos específicos, além de ser uma oportunidade para fortalecer a Marca Brasil no mercado internacional. Em um mesmo espaço, é possível apresentar e promover diferentes produtos e destinos turísticos do Brasil, sua diversidade cultural, natural e econômica. Além do enfoque geral de produtos e destinos, as feiras contemplam os segmentos MICE (Meetings, Incentives, Conferences and Exhibitions), Negócios, Cruzeiros e Intercâmbio de estudantes. Fonte: Embratur

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Austeridade ou politica expansionista

A comunidade europeia a cada dia vem dando sinais concretos na direção de abandonar a política de austeridade, tida por alguns, como solução perfeita para recuperação da crise econômica mundial de 2010, no entanto o arrocho e a ausência de incentivo não produziu os resultados esperado,  obrigando a Comissão Europeia a rever estes princípios.

O ministro francês de Relações Exteriores, Jean-Marc Ayrault (à dir.), 
é recebido pelo presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, 
em Bruxelas. STEPHANIE LECOCQ EFE

Edição do El Pais noticia que a Comissão recomenda agora um estímulo de 0,5% do PIB da zona do euro, o que significa um pouco mais de 50 bilhões de euros (184,2 bilhões de reais), para impulsionar a medíocre recuperação continental. Bruxelas pede reformas que atraiam investimentos e levem a desonerações tributárias. Reivindica que os países com maior margem – Alemanha e Holanda à frente – gastem mais, e recomenda cautela a Espanha, França e Itália, as nações com maiores déficits e dívidas.

O presidente Obama na academia Benjamin Banneker,
 em Washington. SUSAN WALSH AP
Nos Estado Unidos a politica de austeridade não foi adotada, muito pelo contrario, no governo de Obama, vigorou a politica de expansão monetária, e o novo governo, foi eleito prometendo ampliação dos recursos com metas de 1 trilhão de dólares de estímulos. Barack Obama declara em entrevista ao jornal Italiano La Repubblica, “Pouco depois de me tornar presidente, aprovamos a Lei de Recuperação para estimular a economia. Nós nos apressamos em resgatar a indústria automobilística, estabilizar os bancos, investir em infraestrutura, agilizar os empréstimos às pequenas empresas e ajudar as famílias a manterem suas casas. Os resultados estão claros. Nossas empresas criaram mais de 15 milhões de novos postos de trabalho. A taxa de desemprego caiu pela metade. Reduzimos drasticamente o déficit. Finalmente os salários dos trabalhadores começam a subir. A renda cresceu e o índice de pobreza diminuiu. Ainda resta muito trabalho por fazer para ajudar os trabalhadores e as famílias a se recuperarem, mas vamos num bom caminho”.

O que nos remete ao Brasil, em que direção esta a nossa politica macro econômica, o da Comunidade Europeia, ou dos Estados Unidos?  
Fonte:El pais.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

INFRAESTRUTURA COMO ALAVANCA DO TURISMO BRASILEIRO


Presidente da Embratur defende minimização de impostos e planeja ampliar presença digital para atrair novos visitantes

O Brasil deve aproveitar o impulso criado pela Rio 2016 para melhorar a infraestrutura turística, afirma o presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Vinicius Lummertz. Ao folhetim europeu TTG, o dirigente defendeu a baixa do ICMS sobre combustíveis e a redução de tarifas aeroportuárias como medidas que, segundo ele, podem sanar fatores que freiam um maior fluxo de visitantes para o País.

De acordo com a reportagem, a Embratur espera que 



o refinamento do sistema turístico se estenda para outras regiões do Brasil. “Neste momento, precisamos nos acelerar. Eliminar taxas de importação pode estimular estrangeiros a investirem no País. Ainda há muito a ser feito. Contamos com o apoio do Governo Federal, que reconhece a atividade turística como forte aliada para a economia”, disse o porta-voz.

Lummertz considera que, apesar de a Olimpíada e Paralimpíada terem se concentrado no Rio de Janeiro, os esforços para fugir de clichês ligados à capital carioca foram bem-sucedidos. “Quando realizamos a Copa do Mundo, em 2014, mais de 12 cidades serviram de sede para os amistosos. Isso nos ajudou a mostrar que a diversidade do País cruza as fronteiras dos destinos que recebem maior atenção internacional”.

A promoção por meio de marketing digital é a aposta da Embratur, que vislumbra expandir a popularidade dos segmentos de cruzeiros e de turismo responsável, entre outros, no Brasil. A expectativa do presidente para os próximos anos é otimista: “Modernização é a chave. O turismo do País vai crescer e em breve seremos uma das maiores potências globais nesse setor. O momento para fazer isso acontecer é agora”.
Fonte: Embratur

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

OS DESAFIOS DA EMPRESA FAMILIAR




O grande desafio das empresas familiares é sobreviver transições entre às gerações, além dos obstáculos que surgem neste tipo de sociedade. Somente um terço das empresas familiares sobrevive para a segunda geração e destas, apenas quinze por cento passa para a terceira geração. São números assustadores, que lembram o famoso ditado do "pai rico, filho nobre e neto pobre".

A Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia - FUNDACE ligada a FEA-Ribeirão Preto/USP esta organizando um eventobeneficente, com a intuito de tratar sobre o tema, "Desafios da Empresa Familiar" programado para o dia 29 de novembro, das 19 h00 às 21h00, contando com 
participação do palestrante Pref. Pedro Podboi Adachi, no Anfiteatro Prof. Dr. Ivo Torres - Ribeirão Preto, SP.

Com entrada gratuita, onde o ingresso será 1kg de Alimento não Perecível, os interessados podem fazer as inscrições no portal do evento. Os alimentos arrecadados serão destinados a entidade Associação beneficente Casinha Azul, também de Ribeirão Preto.

Horário: das 19h00 às 21h00
Local: Anfiteatro Prof. Dr. Ivo Torres, Bloco A da FEA-RP / USP
Endereço:  Av. Bandeirantes, 3900 - Monte Alegre, Ribeirão Preto - SP


segunda-feira, 14 de novembro de 2016

IBGE ANUNCIA O PRIMEIRO PROGNÓSTICO DA SAFRA DE 2017

A previsão é de 17% de ampliação comparado a produção de 2016.


Através do LSPA - Levantamento Sistémico da Produção Anual, o IBGE prevê crescimento de 17% na produção  de agrícola para 2017. O indicador monitora o plantio de cereais (arroz, milho, aveia, centeio, cevada, sorgo, trigo e triticale), leguminosas (amendoim e feijão) e oleaginosas (caroço de algodão, mamona, soja e girassol).  Segundo os dados coletados em outubro, através das Comissões Municipais e regionais, o grupo de estatísticas do IBGE emitiu seu primeiro prognóstico, cuja parecer indica produção de 25,6 milhões de toneladas acima dos 183 milhões de toneladas, estimado para 2016, este aumento deve-se às maiores produções previstas em todas as regiões: Norte (7,0%), Nordeste (51,0%), Sudeste (10,3%), Sul (5,5%), Centro-Oeste (18,7%).

 Fonte IBGE

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

AGÊNCIAS DE VIAGENS DEVEM SE CREDENCIAR PARA RECEBER TURISTAS CHINESES

Interessados podem se cadastrar até o dia 22 de dezembro

O Brasil, por meio do Ministério do Turismo (MTur), firmou com a Administração Nacional de Turismo da República Popular da China um mecanismo chamado ‘Status de Destino Aprovado’, no qual as agências de viagens brasileiras devem ter autorização para receber grupos de turistas chineses. O cadastro de atendimento ao público poderá ser feito até 22 de dezembro deste ano. A publicação de chamada foi divulgada no Diário Oficial da União e o MTur é o órgão responsável pelo processo.

Para se candidatar, a empresa deve estar regularizada no Sistema de Cadastro de Pessoas Físicas e Jurídicas que atuam no setor do turismo – CADASTUR, declarar-se cientes dos termos do Memorando de Entendimento firmado entre o Ministério e a Administração Nacional de Turismo da China e aceitar os termos de responsabilidade. O resultado da seleção será publicado no dia 29 de dezembro.

O presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Vinicius Lummertz, acredita que a medida não representa uma barreira para o turismo brasileiro. “Entendemos a decisão de um País com a cultura diferente da nossa, especialmente quando se trata de garantir a segurança do visitante. Os chineses querem conhecer e desfrutar o melhor do Brasil e os agentes capacitados, entendendo os costumes e preferências do povo asiático, vão garantir que esse turista conheça e se encante com o Brasil”, esclarece.

Lummertz destaca o potencial do mercado, que movimenta 100 milhões cidadãos pelo mundo anualmente. De acordo com o Anuário Estatístico do MTur, apenas 53 mil chineses vieram ao Brasil em 2015. O ministro do Turismo, Marx Beltrão, reforça o posicionamento: “O turista chinês é especial e, se queremos atraí-los para os nossos destinos, temos de nos preparar. Precisamos conhecer os seus interesses, o seu perfil e saber o que chama a atenção deles”.


O cadastro pode ser feito por meio deste link.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

AÇÕES DE PROMOÇÃO COMERCIAL

As empresas brasileiras que já exportam, podem participar das ações de promoção comercial internacional, desenvolvidas  diretamente pela Apex-Brasil. São pelo menos três tipos de iniciativas pelas quais as empresas podem ter acesso às Feiras Internacionais, Missões Empresariais e inclusão de produtos nas grandes cadeias de varejo.

A participação em Feiras Internacionais possibilita à empresa brasileira promover a imagem e gerar negócios por meio do contato direto com potenciais compradores, consumidor final, distribuidores e formadores de opinião, sendo o ambiente mais adequado para prospecção de novas tendências e análise de concorrência.

   
Através das Missões Empresariais, grupos de empresários brasileiros visitam outros países, com objetivo de promover seus negócios e prospectar novos mercados. Construímos agendas comerciais com apoio de especialistas locais, buscando melhor aproveitamento das reais oportunidades de negócios.

O acesso ás grandes redes de varejo permite a comercialização de produtos em larga escala, com foco nos consumidores finais nos mercados selecionados onde a sua marca já esta presente, mas com baixo fluxo comercial.   Com apoio de promoção da APEXBrasil, possibilita a entradas em redes como: Le Bon Marché, Macy’s, Monoprix e Isetan, entre outras varejistas.

Fonte: APEXBrasil. 

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

BRICS PODEM AUMENTAR PRODUÇÃO E USO DE CANA-DE-AÇUCAR

Várias organizações do setor de cana-de-açucar  brasileiro, em especial, União da Indústria de Cana-de-Açúcar (ÚNICA, Confederação Nacional da Indústria (CNI), da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN)  participaram do  Business Forum 2016,  evento realizado pelo bloco econômico BRICS, ocorrido no dia 13 de outubro em Nova Delhi, Capital da Índia . Também contou com a presente de representantes das companhias, Queiroz Galvão, Banco do Brasil, Weg, Vale, entre outras.  O evento prestigiado por um seleto público de 300 pessoas interessadas em promover  aproximação no segmento de energias renováveis.
Juntos os países que compõem o bloco econômico BRICS, representam no mundo, cerca de 20% do produto Interno Bruto (PIB) e  42% da força de trabalho. No Brasil a cana-de-açúcar foi responsável por 16,9% da matriz energética nacional em 2015. Este percentual já posiciona o País acima da média mundial (13,2%) no uso de energias limpas e renováveis. Apenas o setor produtivo emprega diretamente cerca de 1 milhão de trabalhadores, com 16 mil estabelecimentos vinculados à produção de cana e etanol, o que gera um expressivo número de empregos indiretos. Responsável por uma receita de US$ 10 bilhões em divisas externas em 2014 com as exportações de açúcar e de etanol, foi o terceiro segmento na pauta de exportação do agronegócio brasileiro naquele ano.
“Os russos demonstraram disposição para projetos de ferrovias e também em técnicas de fertilização do solo. Os sul-africanos desejam contribuição em todas as áreas, em especial na agricultura, com destaque para os biocombustíveis. Os indianos mostraram entusiasmo em trabalhar com tecnologia da informação. Enfim, o Brasil é a estrela agrícola do grupo. Todos querem aprender conosco”, explica Letícia Phillips, executiva da UNICA.


Fonte- APEX- Brasil
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