A comunidade europeia a cada dia
vem dando sinais concretos na direção de abandonar a política de austeridade, tida por alguns, como solução perfeita para recuperação da crise econômica mundial
de 2010, no entanto o arrocho e a ausência de incentivo não produziu os
resultados esperado, obrigando a
Comissão Europeia a rever estes princípios.
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O ministro francês de Relações
Exteriores, Jean-Marc Ayrault (à dir.),
é recebido pelo presidente da Comissão
Europeia, Jean-Claude Juncker,
em Bruxelas. STEPHANIE LECOCQ EFE
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Edição do El Pais noticia que a Comissão
recomenda agora um estímulo de 0,5% do PIB da zona do euro, o que significa um
pouco mais de 50 bilhões de euros (184,2 bilhões de reais), para impulsionar a
medíocre recuperação continental. Bruxelas pede reformas que atraiam
investimentos e levem a desonerações tributárias. Reivindica que os países com
maior margem – Alemanha e Holanda à frente – gastem mais, e recomenda cautela a
Espanha, França e Itália, as nações com maiores déficits e dívidas.
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O presidente Obama na academia
Benjamin Banneker,
em Washington. SUSAN WALSH AP
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Nos Estado Unidos a politica de
austeridade não foi adotada, muito pelo contrario, no governo de Obama, vigorou
a politica de expansão monetária, e o novo governo, foi eleito prometendo ampliação
dos recursos com metas de 1 trilhão de dólares de estímulos. Barack Obama
declara em entrevista ao jornal Italiano La Repubblica, “Pouco depois de me
tornar presidente, aprovamos a Lei de Recuperação para estimular a economia.
Nós nos apressamos em resgatar a indústria automobilística, estabilizar os
bancos, investir em infraestrutura, agilizar os empréstimos às pequenas
empresas e ajudar as famílias a manterem suas casas. Os resultados estão
claros. Nossas empresas criaram mais de 15 milhões de novos postos de trabalho.
A taxa de desemprego caiu pela metade. Reduzimos drasticamente o déficit.
Finalmente os salários dos trabalhadores começam a subir. A renda cresceu e o
índice de pobreza diminuiu. Ainda resta muito trabalho por fazer para ajudar os
trabalhadores e as famílias a se recuperarem, mas vamos num bom caminho”.
O que nos remete ao Brasil, em que
direção esta a nossa politica macro econômica, o da Comunidade Europeia, ou dos
Estados Unidos?
Fonte:El pais.
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