quinta-feira, 27 de outubro de 2016

13ª Salário representa uma injeção de cerca de R$ 197 bilhões na economia

Segundo DIEESE – Departamento Intersindical de Estudo e Estatística Socioeconômica, o 13ª Salário representa uma injeção de cerca de R$ 197 bilhões na economia, valor equivalente a 3% do PIB (produto Interno Bruto).  O montante será injetado através de 84 milhões de trabalhadores, da iniciativa provada, aposentados e pensionistas e funcionalismo federal, estadual e municipais, perfazendo  uma renda média de R$ 2.192,00.
A estimativa considera apenas os trabalhadores formais, a partir das informações do Ministério Trabalho, CAGED E RAIS, portanto não inclui os autônomos e informais. 
Dos cerca de 84 milhões de brasileiros, aproximadamente 33,6 milhões, ou 39,9% do total, são aposentados ou pensionistas da Previdência Social (INSS). Os empregados formais (49,5 milhões de pessoas) correspondem a 58,9% do total. Entre esses, os empregados domésticos com carteira de trabalho assinada somam 2 milhões, equivalendo a 2,5% do conjunto de beneficiários do abono natalino. Além desses, aproximadamente 982 mil pessoas (ou 1,2% do total) referem-se aos aposentados e beneficiários de pensão da União (Regime Próprio). Há ainda um conjunto de pessoas, constituído por aposentados e pensionistas dos estados e municípios (Regime Próprio), que vai receber o 13º e que não pode ser quantificado.

Do montante a ser pago a título de 13º, pouco mais de 31,5% dos R$ 197 bilhões, ou seja, perto de R$ 62 bilhões, serão pagos aos aposentados e pensionistas. Considerando apenas os beneficiários do INSS, o quantitativo chega a 33,5 milhões de pessoas e um valor de R$ 41,3 bilhões. Outros R$ 134,7 bilhões, ou 68,5% do total, irão para os empregados formalizados; incluindo os empregados domésticos. Aos aposentados e pensionistas da União, caberá o equivalente a R$ 8,2 bilhões (4,2%); aos aposentados e pensionistas dos Estados, R$ 10,1 bilhões (5,1%) e; R$ 2,5 bilhões aos aposentados e pensionistas dos regimes próprios dos municípios, conforme a Tabela 1. 

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

28ª FESTURIS – Feira Internacional de Turismo de Gramado 2016

De 03 a 05 de novembro acontece a FESTURIS – Feira Internacional de Turismo de Gramado 2016. A solenidade de abertura esta programada para o primeiro dia as 19h:30min no Palácio dos Festivais. Na 28ª Edição será oferecido aos visitantes, congresso técnico no formato de Talk Show, Feira de Negócios, Salas de Capacitação, Arena Gastronômica e outras atividades paralelas. A grande novidade é o Espaço Luxury, uma área exclusiva e restrita a empresas e destinos que atuam no segmento de luxo. Localizado em uma área nobre da feira de negócios, junto à área internacional, o Espaço Luxury terá 120m² e constituído por 8 lounges exclusivos e personalizados, além de um contemporâneo Bistrô bar, que levará a assinatura da Villa Sergio Bertti apresentando um design sofisticado e inovador.

Segundo os organizadores, a FESTURIS é considerada a feira de negócios de resultados mais efetivos para o trade brasileiro e sul-americano, a feira internacional de turismo reúne significativa amostra do setor no sul do Brasil. Em dois dias de intensa atividade, o FESTURIS propicia o clima ideal para a concretização de negócios e parcerias que geram sólidos resultados durante todo o ano.

O PALCO DE GRANDES NEGÓCIOS

Vitrine privilegiada para cerca de duas mil marcas, a feira é realizada no Serra Park, um dos mais modernos centros de eventos do Brasil, localizado a apenas 1 km do centro da cidade. 

Para não perder nenhuma das atividades, faça o download da programação.

CIDADE SEDE

Gramado, a pequena cidade com característica européia e sede do Festival do Turismo, é considerada um modelo de planejamento turístico no Brasil. Dotada de completa infra-estrutura hoteleira e gastronômica, é frequentada por milhares de turistas do Brasil e de outros países. Seu centro é um verdadeiro shopping a céu aberto, com lojas de grifes fazendo contraponto aos artesanatos e chocolaterias – outra marca registrada da cidade. Gramado é ainda privilegiada por suas áreas verdes que abrigam condomínios, mais de uma centena de hotéis, parques e áreas de lazer.

domingo, 23 de outubro de 2016

A 4ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

A BBC noticia a 4ª revolução industrial – "... revolução tecnológica que transformará fundamentalmente a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Em sua escala, alcance e complexidade, a transformação será diferente de qualquer coisa que o ser humano tenha experimentado antes", diz Klaus Schwab, autor do livro A Quarta Revolução Industrial, publicado este ano, e um dos coordenadores do Fórum Econômico Mundial de Davos. 
A 4ª revolução não é definida pelo conjunto de inovação tecnológica emergente em si mesma, mas  nos novos sistemas construídos sobre tais infraestruturas, seja digital, física e biológica.  Esta em curso uma transição do uso destas tecnologias, marcada por três aspectos que distingue esta revolução das anteriores, a velocidade das mudanças, o alcance e os impactos.

Segundo a comunidade, as mudanças estão interferindo em todos os sistemas industriais de todos os países.  No Fórum Mundial de Davos de 2016 em foi antecipado pelos entusiastas acadêmicos, a revolução 4.0 envolve,  nanotecnologias, neurotecnologias, robôs, inteligência artificial, biotecnologia, sistemas de armazenamento de energia, drones e impressoras 3D.

No entanto, as repercussões impactarão em como somos e como nos relacionamos até nos lugares mais distantes do planeta: a revolução afetará o mercado de trabalho, o futuro do trabalho e a desigualdade de renda. Suas consequências impactarão a segurança geopolítica e o que é considerado ético.  Veja artigo.

sábado, 22 de outubro de 2016

QUADRO DE DESEMPREGO NA AMÉRICA LATINA E CARIBE

O relatório 15 da CEPAL- Comissão Econômica das Nações Unidas para América Latina, publicado  na primeira semana de outubro, aponta ampliação de 1,6 na taxa média de desemprego   da América Latina e Caribe.   O índice aponta acentuada variação, comparado a evolução do desemprego entre os dois anos anteriores, cuja variação foi de 0,4, ou seja, em 2014 o índice foi de 7,0 em 2015 de 7,4 e, já no primeiro semestre de 2016 comparado ao mesmo período de 2015, de 7,6 para 9,2 respectivamente. No quadro geral, no quesito evolução do desemprego, o Brasil se destaca ocupando a primeira posição, variando para mais, em 3,5, em segundo  lugar a Argentina, com 2,7 e em terceiro o Equador com 1,8.  Na direção oposta, ou seja, reduzindo o desemprego, aparece em primeiro Barbados 2,5, Belice 2,1 e Jamaica 0,7.

De modo que, no rank do índice de desemprego para o primeiro semestre para 2016,  temos nas dez primeiras posições, Jamaica com 13% -  Bahamas 12,7% - Brasil, 12,4% – Colômbia 10,9% – Costa Rica 10% – Barbado 9,3%- Argentina 9,3%-  Uruguai 8,2%- Belice 8%.  Cabe observar, que os dados revelam posições adversas entre os países, não só pelo rank do índice de desemprego, mas sobretudo, pela tendência da curva, ascendente ou descendente, apontando a direção  cuja a econômica esta, de perda dos postos de trabalho, ou de criação de empregos. Neste sentido, destaco o grupo dos que estão em recuperação de emprego, dentre os dez citados acima, embora com maior índice de desemprego, neste grupo esta a Jamaica, seguido pela Costa Rica e Belice, sendo apenas os três entre os dez citados que geraram empregos nos dois trimestres de 2016, e os demais, na curva descendente do emprego. Veja relatório na integra.

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

O problema do Brasil é a dívida das empresas, diz economista.

Felipe Rezende, professor da Hobart and William Smith Colleges, no estado de Nova York
Após publicação de documento, elaborado por várias entidades,  criticando os fundamentos da política econômica do atual ministro da fazenda, agora o economista Felipe Rezende, professor da Hobart and William Smith Colleges, no estado de Nova York  declara que o  Brasil esta na contramão do Mundo. Com a PEC 241, já aprovada em primeiro turno, na Câmara dos Deputados e encaminhada ao senado, propões teto de gastos e congela o orçamento para os próximos 20 anos, é uma política atrasada e não recomendada pelo FMI, afirma o economista, já que a politica  anticíclica é mais  eficiente aos problemas das oscilações da economia de mercado.
Por outro lado, há falhas no diagnostico das causas da crise brasileira, o professor afirma que o maior problema é a valorização do tema divida pública, e a total desatenção para o problema da dívida da iniciativa provada. O endividamento privado mais que dobrou, de 35% do PIB em 2005 para quase 80% do PIB em 2015, já a divida publica cresceu cerca de 56% do PIB em 2008, para cerca de 69% do PIB em 2016, não está em uma trajetória ascendente inevitável.
Se há problema de caixa nas empresas, por isso não conseguem honrar com os compromissos, o correto e criar fluxo de caixa, ou seja, para isso, uma política de crédito para fazer a economia girar.

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

FNP lança IV EMDS-Encontro dos Municípios com Desenvolvimento Sustentável em eventos internacionais

O IV EMDS – Encontro dos Municípios com Desenvolvimento Sustentável, organizado pela Frente Nacional dos Prefeitos, está programado para 2017, de 24 a 28 de abril. Já na terceira edição, em 2015, os organizadores do evento, assume o caráter internacional, ao incluir no rol de palestras e atividades, representantes de cidade de vários países. O caráter internacional do EMDS surge nas primeiras edições por meio das experiências inovadoras, seja nas palestras e dinâmicas do encontro, ou nas exposições de boas práticas, resultado dos intercâmbios realizados entre municípios brasileiros e cidades de outros países

Para edição de 2017, os organizadores cumpre um cronograma internacional de lançamento, em Quito no Equador e Bogotá na Colômbia. Em Quito será durante a Conferência das Nações Unidas sobre Habitação e Desenvolvimento Urbano Sustentável (Habitat III), em Bogotá, durante o Congresso Mundial de Líderes Locais e Regionais da CGLU. O evento, com o tema “Vozes Locais para um Futuro mais Humano”, será realizado de 12 a 15 de outubro. Mais informações



Segundo os organizadores, a programação do IV EMDS está sendo construída com a participação de representantes das cidades e consórcios filiados à FNP e de presidentes de Fóruns e Redes de secretários e gestores municipais.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Duas startups brasileiras são premiadas entre doze selecionadas pelo BID na América latina e no Caribe.


BID realiza a Terceira Noite de empreendime com startup da América Latina e Caribe.Duas  brasileiras, Fazgame e Badabada estão entre os principais ganhadores.  prêmio TechSampa Brasil foi concedido pela Tech Sampa São Paulo Business a Carla Zeltzer da startup Fazgame . Fazgame também ganhou o prêmio da Startup Mais Disruptiva concedido pela Nós8 e foi reconhecida como a startup com o Melhor Pitch, ganhando um prêmio de US $7.000 concedido pelo BID.

Alex Angelini de Badabada apresentou sua startup com Melvis, sua marionete, e ganhou o prêmio da Startup mais Criativa com Impacto no Desenvolvimento, recebendo um prêmio de US $15.000 concedido pelo BID. Badabada é um programa de televisão de educação musical para crianças de 0 a 5 anos.  Mais informação



*Nota - Tecnologia Disruptiva. Designação atribuída a uma inovação tecnológica (produto ou serviço) capaz de derrubar uma tecnologia já preestabelecida no mercado.


domingo, 9 de outubro de 2016

PEC 241 OU UMA NOVA AGENDA PARA O FINANCIAMENTO E A GESTÃO PÚBLICA?

Entre outros aspectos da conjuntura, a economia, foi o fator determinante para o ambiente “preparado” para viabilizar o processo do impeachment, da Presidente eleita Dilma Rousseff, a fim de impor, uma agenda não legitimada pelas urnas, a qual foi “vendida” aos brasileiros ostensivamente, através da mídia, como única saída para garantir a retomada do crescimento e a estabilidade econômica.

Esta agenda prevê reformas, cujo objetivo, é impor, uma politica macro econômica, com fundamentos já testados e amplamente debatido nos países desenvolvidos, e o resultado do modelo, que apoia na tese, de pouca intervenção e livre regulação de mercado, teoria esta, que deu origem na crise financeira de 2008 . E muito pelo contrario, as ações de enfrentamento da crise nestes países, foi exatamente iniciativas do estado, a revelia do endividamento.(Origem, causas e impacto da crise (Valor Econômico, 13/09/2011)

São varias as frentes em curso para atingir este objetivo, uma delas é a aprovação da PEC 241, que altera a estrutura do financiamento das politicas publicas, com impacto nas principais áreas, como educação, saúde e seguridade social, seja previdência e ou assistência social. O conjunto da população não deve ficar alheio ao debate, assistindo passivamente numa postura, cuja ideia é responsabilizar os políticos, as instituições, organizações sociais e se limitar
 manifestações das lideranças.

É óbvio que este debate não chegará à população, através da mídia de massa, financiada e comprometida com esta política, principalmente agora, com a ampliação de até 900% das verbas publicitárias.
Portanto, com objetivo de subsidiar um amplo debate, a cerca de qual macro politica econômica, melhor atende, os interesses da população, garantindo estabilidade econômica e a retomada do crescimento, diante do atual quadro fiscal e da conjuntura econômica internacional, foi publicado um documento sob o titulo, “Alteridade ou Retrocesso – finanças publicas e politica fiscal no Brasil”, elaborado por iniciativa do Fórum 21, Fundação Friedrich Ebert, GT de Macro da Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP) e Plataforma Política Social.

O intuído é subsidiar com propostas e informações, e mostrar para o grande público, que há alternativas para seguir, e articula-las com os movimentos de resistência, contra a aprovação da PEC 241/2016. Incumbem então, ampliar junto à sociedade, os conceitos, sobre política macro econômica e financiamento público, hoje hegemonicamente liberal, diante da ausência de debate de caminhos alternativos, no pós Lula e Dilma, formulada e apresentada de maneira didática e esclarecedora ao conjunto da sociedade.

Assim sendo, o conteúdo da publicação constitui-se num roteiro ideal, para aprofundar as reflexões a cerca do modelo macro econômico e do financiamento e a gestão publica, uma abordagem sucinta, porém trazendo o essencial em quatro grandes temas- a) Superávit Primário; b) Dívida Pública e a gestão macroeconômica; c) Gasto Público ; d) Reforma tributária. Veja documento na integra.
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quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Nestlé inaugura museu e espaço de eventos.

Em comemoração aos 150 anos de fundação, a Nestlé inaugura em  Lauzanne na Suíça,  um museu com espaço para eventos.  Anunciado pelo Tourism Convention  Bureau de Lausanne, o museu inclui espaços para realização de  eventos de  médio e grande porte. 

O novo espaço soma-se à grande estrutura já consolidada na cidade,  com mais de 6000 unidade de hospedagem  dos  60 hotéis existentes e outros centros de eventos e museus.

 Segundo  gerente de Turismo do Convention & Visitor Bureau, “ o novo museu será um excelente complemento para a região, oferece estrutura  para reuniões,  atrações culturais e eventos”.  Ler mais   e  Convention .

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

São muitas oportunidades para não ficar por fora do turismo

De 28 a 29 de setembro, no Expo Center Norte em São Paulo acontece a 44ª edição da ABAV  e o 46ª encontro comercial Braztoa, o principal evento do setor turístico nacional e internacional. Além de exposição dos produtos do seguimento haverá debates no dia 28 das 15h às 16h,  na VILA DO SABER 2016. No evento os visitantes poderão trocar experiências com  as principais lideranças e técnicos da área.
Este ano em especial, será abordado pelo menos quatros  eixos voltados aos negócios do turismo, a) inovação, b) segmentação, c) gestão e d) tecnologia. Em termos de inovação a abordagem será - Experiências do turismo ao ar livre;  já na  segmentação, - O turismo especializado e o conceito de Bem Estar;  sobre a gestão o tema -  Curador de  Viagem; e ainda   no eixo tecnologia - Tendências em gestão de viagens corporativas. Mais informações www.abavexpo.com.br

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Idéias e Soluções


O BIRD – Banco Interamericano  realiza em novembro nos dias 15 e 16 em Buenos Aires importante vento  cujo objetivo é reunir especialistas da área de   saneamento, saúde, tecnologias, onde serão discutidas ideias inovadoras, as quais podem melhorar a vida das pessoas.  Durante o evento haverá oportunidade para os empresários  interessandos em investir em projetos inovadores, conhecendo startups  de toda América Latina.

Interessados devem se inscrever através da FrontPage do evento  IDEIAS E SOLUÇÕES,  veja  também toda programação e os expositores. 

sábado, 7 de abril de 2012

Bancos vão debater juro menor com governo

TONI SCIARRETTADE SÃO PAULO

Pressionados pela concorrência de Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, que reduziram agressivamente as taxas de juros aos clientes, os bancos privados vão pleitear ajuda do governo para terem "condições de mercado" para também trabalhar com taxas menores.
Entre as propostas que serão apresentadas ao governo estão a redução nos impostos, regras mais rígidas para recuperar o dinheiro emprestado ao cliente inadimplente e mudanças no chamado Cadastro Positivo de informações de "bons pagadores".
Representando Itaú, Bradesco e Santander, os três maiores bancos privados, o presidente da Febraban (federação dos bancos), Murilo Portugal, deve ser reunir na próxima semana com autoridades do Ministério da Fazenda e do Banco Central para discutir como gerenciar os custos com inadimplência, impostos, depósito compulsório e encargos governamentais, que dificultam a redução dos juros aos clientes.

Editoria de Arte/Folhapress
Portugal deve ir a Brasília na terça, mas o encontro com autoridades do governo ainda não foi confirmado.
Segundo estudo do BC, o risco de calote é o principal fator justificado pelos bancos para explicar a "gordura" entre as taxas que oferecem para captar dinheiro dos clientes e aquela que cobram nos empréstimos --o chamado "spread" bancário, que a presidente Dilma Rousseff considerou "difícil de explicar tecnicamente".
Em 2010, data do último estudo do BC, 28,7% do "spread" vinha da inadimplência, seguido por 21,9% de impostos diretos.
Para reduzir o risco de inadimplência, os bancos apostam no chamado Cadastro Positivo, com informações sobre "bons pagadores", que só pode ser utilizado e compartilhado com autorização dos clientes.
Com essa limitação, os bancos não estão conseguindo utilizá-lo para mitigar o risco de calote. Desde 2004, os bancos e o governo trabalharam para reduzir os custos com depósito compulsório, contribuição ao FGC (Fundo Garantidor de Créditos), além de subsídios cruzados e encargos.
Esses custos desceram de 9,4% para 4,08%, entre 2004 e 2010. A margem líquida de ganho dos bancos, porém, subiu de 20,25% para 32,73%.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Inflação oficial no 1º trimestre é a menor em 12 anos, diz IBGE

LUCAS VETTORAZZO
DO RIO

O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) registrou inflação de 0,21% em março, divulgou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (5). A taxa é inferior à verificada em fevereiro passado (0,45%), completando o segundo mês seguido de queda do indicador.
Em março de 2011, o índice havia sido de 0,79%, valor 0,51 ponto percentual maior que o verificado no terceiro mês deste ano.
Editoria de Arte/Folhapress

No acumulado do ano, o índice oficial de inflação do país atingiu 1,22%, metade do verificado no primeiro trimestre do ano passado, quando a taxa foi de 2,44%. No acumulado em 12 meses, a taxa atingiu 5,24%, abaixo do teto da meta do governo de 6,5% para este ano.
O IPCA de março é o menor desde julho de 2011, quando ficou em 0,16%. No acumulado de 12 meses, o índice registrou sua variação mais baixa desde de outubro de 2010, quando foi de 5,20%. A taxa para o primeiro trimestre é também a menor para o período desde 2000 (0,97%).
O índice oficial de inflação desacelerou de fevereiro para março em razão da queda no grupo de educação, que registrou variação de 0,54% em março, contra avanço de 5,62% um mês antes.
A educação caiu por conta da questão sazonal de início de ano. As taxas de matrícula, reajustadas ano a ano, contribuem significativamente para o aumento da inflação no grupo. Ao final de fevereiro, essas taxas deixam de ser cobradas.
"A redução do IPCA se deve principalmente ao menor impacto da educação. Alguns serviços importantes tiveram variações menores, como habitação e despesas pessoais", afirmou a gerente de Coordenação dos Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos.
À exceção dos grupos alimentação e transportes, que subiram na comparação mensal, a maior parte dos demais grupos apurados pelo IBGE registrou queda e parte, deflação. Os grupos com deflação foram comunicação (-0,36%), artigos de residência (-0,40) e vestuário (-0,61%).
Comunicação teve impacto da queda das tarifas telefônicas nas ligações de telefones fixos para móveis. Artigos de residência caíram por conta do gasto menor com eletrodomésticos, que tiveram seus preços baixados por conta da redução do IPI para a linha branca, promovida pelo governo. Já vestuário, os preços de roupas foram impactados pelo aumento da importação de produtos chineses, que pressionam o valor dos produtos nacionais.
Sem apresentar deflação, mas com quedas consideradas importantes pelo IBGE, os grupos habitação e despesas pessoas caíram por conta de redução de preços de aluguéis e com empregadas domésticas, respectivamente.
Os aluguéis saíram de uma variação de 1,19% em fevereiro e atingiram 0,45% em março. O custo com empregadas domésticas saiu de uma variação de 1,78% em fevereiro para 1,38% em março.
ALTAS
O grupo alimentação, que vinha apresentando queda desde de dezembro, subiu de 0,19% em fevereiro para 0,25% em março. Eulina explicou que a alta é pontual e ocorreu mais por conta das festas de Páscoa, quando as pessoas consomem mais peixes, frutas e ovos.
Transportes foi o segundo grupo que apresentou alta, saindo de deflação de 0,33% para inflação de 0,16%. O motivo para isso, explicou Eulina, foi que o etanol tem apresentado leve aumento de preço, por conta da entressafra, quando se tem uma menor oferta do produto.
O álcool, por sua vez, pressiona o preço da gasolina. Eulina afirmou que a greve de caminhoneiros em São Paulo, no início do mês, não teve impacto na inflação dos transportes. Os preços das passagens aéreas, que apresentaram queda em fevereiro, voltaram a se recuperar.

domingo, 1 de abril de 2012

Movelsul Brasil 2012 obtém resultados de negócios acima das expectativas

Apex- Brasil
A Movelsul Brasil 2012, feira de móveis realizada nesta semana em Bento Gonçalves (RS), se encerrou hoje (30/3).A expectativa dos organizadores é de que os negócios fechados no evento girem em torno de US$ 360 milhões – 10% a mais do que o previsto inicialmente. O aumento é reflexo da medida anunciada na segunda-feira (26/3) pelo governo federal, que suspendeu por mais três meses o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para móveis.


Em um balanço preliminar da Movelsul Brasil (que recebeu, até ontem, 29.980 visitantes), o presidente da Feira, João Paulo Pompermayer, anunciou que o foco em produtos para atender aos consumidores da classe média brasileira foi bem-sucedido e será mantido nas próximas edições do evento. “Traçamos metas audaciosas, que foram plenamente alcançadas. Apesar das dificuldades no mercado externo, com a política cambial e os altos custos de produção no país, mostramos que é perfeitamente possível que nossos móveis sejam competitivos, com diferenciais de design, alta produtividade e mão de obra qualificada” , afirmou.

Projeto Comprador: importadores elogiam qualidade e design do móvel brasileiro. Esta edição da Movelsul Brasil contou com número recorde de países estrangeiros e de importadores participantes. No Projeto Comprador promovido pelos projetos Orchestra Brasil e Brazilian Furniture 

( parcerias da Apex-Brasil com as entidades
Sindmóveis e Sindimam, respectivamente), 33 importadores de 18 países participaram de mais de 300 reuniões nos estandes de expositores inscritos.






















O volume de negócios projetado a partir desses encontros deve alcançar US$ 35 milhões ao longo dos próximos 12 meses.

Além disso, mais de 70 compradores de outros 20 países visitaram espontaneamente a Movelsul Brasil, totalizando 38 nacionalidades diferentes.

Para o importador argentino Ariel Grynfeld, da empresa Muebles Paris, integrante do Projeto Comprador, a qualidade e o design dos móveis brasileiros vêm aumentando significativamente nos últimos dez anos. “Os preços também estão bem competitivos”, completa.

Para o comprador Santiago Moussany, diretor do Grupo Eldom, do Uruguai (também participante do Projeto Comprador), o Brasil pode vir a ser o principal fornecedor de móveis para a América Latina. “China e Malásia estão atuando fortemente nos nossos países, mas os produtos deles não têm design tão elaborado, o acabamento é bem mais rústico, e a madeira não tem a mesma qualidade. Além disso, notamos um forte investimento das empresas brasileiras na tecnologia de produção”, comenta.

 Movelsul Brasil

A Movelsul Brasil expôs os lançamentos das principais indústrias nacionais para escritório, cozinha, dormitórios, área de serviço, banheiro, copa e salas de jantar e estar; estofados e colchões; eletros e tapetes. A Feira é a maior do setor moveleiro na América Latina e a primeira voltada ao mercado da classe média. Para mais informações sobre a Feira e seus projetos,acesse:  www.movelsul.com.br.



sábado, 31 de março de 2012

Novo acordo automotivo com México é oficializado; veja regras

DE SÃO PAULO
A revisão do acordo automotivo entre Brasil e México, fechado neste mês, foi oficilializado nesta sexta-feira, com a publicação no "Diário Oficial da União". Foram estabelecidas cotas de exportação de veículos por três anos. Depois disso, os dois países devem retornar ao regime de livre comércio. O México poderá exportar US$ 1,45 bilhão em veículos ao Brasil até a 18 de março de 2013. De 19 de março de 2013 a 18 de março de 2014, esse valor subirá para US$ 1,56 bilhão. Na sequência, de 19 de março de 2014 a 18 de março de 2015, a cota passará para US$ 1,64 bilhão. Depois dessa data, não haverá mais limite para a exportação. Além disso, Brasil e México concordaram que os mexicanos aumentem a proporção de peças da América Latina em seus carros de 30% atualmente para 40% em um prazo de cinco anos, sendo: 30% a partir de 19 de março de 2012; 35% após 19 de março de 2013; e 40% a . partir de 19 de março de 2016. Segundo o texto, entre 19 de março de 2015 e 18 de março de 2016 os dois países examinarão a possibilidade de aumentar essa proporção para 45%



















PERCENTUAL


No Brasil, esse percentual é de 65%. Como desde dezembro do ano passado os carros importados pagam 30 pontos percentuais a mais de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para entrar no mercado brasileiro, o raciocínio do governo é: de que adianta barrar a entrada de importados se os mexicanos, que não estão sujeitos à alta do imposto, exigem um percentual tão menor do que o Brasil? O Brasil pediu a revisão do acordo automotivo depois que as exportações de carros do México saltaram cerca de 70% em 2011. As concessões do México ficaram próximas daquelas que eram solicitadas pelo Brasil. No ano passado, os mexicanos exportaram US$ 2,4 bilhões em automóveis ao mercado brasileiro. A disputa estava deixando as relações entre as duas maiores economias da América Latina tensas, em um ambiente de cada vez mais medidas de protecionismo. Os países desistiram de incluir no acordo automotivo com o México veículos pesados. O texto publicado nesta sexta-feira afirma que Brasil e México farão "consultas relativas a veículos pesados, para atingir acesso recíproco e a homologação de normas técnicas e ambientais".

domingo, 11 de março de 2012

Gastos mundiais com turismo terão aumento de 2,8% em 2012

Silvio Cioffi/Folhapress- Cruzamento de avenidas em Tóquio;  turismo no
 Japão  deve se recuperar totalmente da catástrofe  de Fukushima
DA FRANCE PRESSE-  O volume de negócios que o turismo gerará neste ano terá um aumento de 2,8%, levemente superior ao da economia mundial (2,5%), segundo o Conselho Mundial de Viagem e Turismo (WTTC), que destaca perspectivas sombrias no Oriente Médio e na Europa, enquanto a África do Norte se recupera progressivamente.

"O crescimento dos gastos dos turistas será levemente superior ao da economia", que deve ficar situado nos 2,5%, disse o WTTC, em suas previsões publicadas por ocasião do Salão do Turismo, que é realizado em Berlim.

A Ásia registrará o maior crescimento, com 6,7%, graças às maiores rendas da população da China e da Índia, que se traduz pelo aumento do turismo interno.
O organismo prevê a recuperação total do mercado japonês, que foi prejudicado pela catástrofe de Fukushima, no primeiro semestre deste ano, o que permitirá recuperar o mesmo nível de rendas que tinha em 2010.

A África do Norte mostra sinais de recuperação depois de um 2011 marcado pelas revoluções na Tunísia, Egito e Líbia, que espantaram o turismo.

A Síria, segundo destino mais importante no Oriente Médio depois da Arábia Saudita, verá seus rendimentos caírem mais de 20%, prevê o organismo, e a região inteira vai sofrer pelas "revoltas e a violência em alguns países".

Na Europa, as perspectivas são bastante sombrias, com uma queda esperada de 0,3% na União Europeia devido às medidas de austeridade adotadas em vários países, e um crescimento de 0,3% para o continente em seu conjunto, sustentado pela Rússia e Polônia.

No total, o turismo deverá contribuir para a economia mundial com US$ 2 trilhões este ano (frente ao US$ 1,9 trilhão de 2011) e superar pela primeira vez os 100 milhões de empregados no setor, segundo o WTTC.

Folha de São Paulo- Turismo

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Governo fará o possível e o impossível para Brasil crescer, diz Dilma

Por Fernando Exman, Caio Junqueira e Bruno Peres
 BRASÍLIA - O governo federal fará de tudo para garantir que a economia brasileira continue crescendo, afirmou hoje a presidente Dilma Rousseff durante o ato em comemoração ao 32º aniversário do PT.

“Tenho certeza que o Brasil vai continuar crescendo. Vamos fazer o possível e o impossível para isso”, discursou Dilma.

A presidente afirmou ainda que pretende fazer com que seu governo continue gerando empregos, oportunidades e serviços públicos de qualidade, sobretudo à parcela da população que deixou a pobreza e agora exige melhores níveis de serviços de educação, saúde e segurança. “Temos a obrigação de ar a esses brasileiros serviços público de qualidade.”

Dilma agradeceu ainda o apoio dos partidos aliados no Congresso e mandou um recado ao PT: “Essa coalizão tem se revelado leal e eficaz na sua tarefa de mudar o Brasil. Sou agradecida à base de apoio pela contribuição que me dá nesses anos, mas esse também é um governo do PT, seu principal partido de sustentação e por isso grande responsável pelo sucesso e eventuais insucessos do meu governo".

Alemanha aponta para a Grécia a porta de entrada da moeda única



El ministro griego de Finanzas, Evangelos Venizelos,
 conversa con la directora del FMI, Christine Lagarde. / Olivier Hoslet (EFE)
 
 A Europa já não acredita na Grécia. A Alemanha não confiar. Muitas promessas quebradas, muitas quebradas prazos. O Eurogrupo mais tensa recentemente deixou quinta-feira por um momento preocupante no meio de uma reunião com um muito mais estridente do que o habitual, o ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble, Grécia exigiu um compromisso por escrito que desta vez eles estão indo para implementar as medidas de austeridade draconianas necessários para liberar ajuda internacional. Caso contrário, sem que o bem-amarrado e preso, a porta está aberta euro: Grécia deve realizar um referendo para ver se os seus cidadãos querem continuar no euro ou não, ameaçados durante a reunião Schäuble ao seu homólogo grego Evangelos Venizelos , de acordo com fontes da UE.


Enfrentando um Venizelos afirmou veementemente que a luz verde para a ajuda internacional, as mesmas fontes alertam que o tom áspero de Schäuble é um aviso do que pode acontecer na próxima reunião. Os ministros das Finanças da zona euro vão se enfrentar novamente na quarta-feira para ver se Atenas está a cumprir os requisitos de Berlim e da empresa . "O todas as partes acordam por escrito, o próximo passo é o referendo", a história da ameaça de fazer fontes européias Schäuble.

A desconfiança com a Grécia tornou-se ainda mais evidente quando as câmeras capturaram uma conversa entre o ministro alemão eo seu homólogo Português, Vitor Gaspar: "Se for necessário um ajuste do programa de Português, estamos dispostos a fazer", disse Schäuble. Na Grécia não existe mais, mesmo que remotamente, que grau de tolerância. Atenas não é só o berço da democracia: assim é o drama. O problema é que no meio desta odisséia econômica e social, os políticos gregos perderam a credibilidade do ponto de vista alemão, compartilhada por outros países como a Holanda e Finlândia. Grécia, finalmente esgotado a paciência de seus parceiros . Os cortes têm sido bem-estar colossal. Mas Atenas privatizou quase nada do que estava para ser privatizada, tem apenas concordou em implementar as reformas estruturais, alguns lobbies impedir a implementação de outras medidas. E a cereja: o Ministério das Finanças anunciou na quinta-feira que aplicou coimas no valor de 8.600 milhões por sonegação de impostos, mas menos de 1% desse dinheiro está nos cofres do Tesouro grego pobre, o jornal Kathimerini.

O ultimato do Schäuble mais pró-europeu, os ministros do gabinete da chanceler Angela Merkel, pelo menos em teoria, é a mais recente prova de que a saída do euro na Grécia não é mais tabu . Em Bruxelas, ainda com cautela mencionado essa possibilidade, mas cada vez mais frequentemente. Em particular, a linguagem é muito mais difícil: Schäuble brandiu a ameaça do referendo do passado imediato cheio de falhas. Não há sentimento generalizado de que a Grécia é capaz de assinar cortes mais drásticos, sabendo que depois não se aplicam.

Até agora, a métrica de resgate à Grécia foi o crédito em troca de promessas. Isso é mais: a Europa só perdeu dinheiro quando você vê como eles se aplicam as medidas acordadas, no entanto duras que sejam, tanto quanto os analistas criticam tudo agitação que a depressão e social. " Não haverá pagamentos adicionais se as medidas não sejam implementadas ", disse o presidente do Eurogrupo , Jean Claude Juncker . "Nós não podemos viver com um sistema de trabalho que consiste em promessas que se repetem, repetir e repetir e medidas de execução como fracas", concluiu. "Em Atenas, ninguém cuida da situação", diz uma fonte da comunidade sénior. A proximidade das eleições faz com que a aplicação dos cortes, que terá seu pedágio na forma de votos. O governo de coalizão liderado pelo inconstante Papademos é cada vez mais frágil, dizimada por várias deserções e uma resposta rua cada vez mais enfático. Mas o que realmente mudou é a percepção do resto da zona euro sobre a Grécia: alguns meses atrás era quase um anátema para falar de cair para a Grécia pelo medo de contágio, um caos nos mercados. Começa a superar este trauma. Os bancos alemães e os franceses, os mais expostos à dívida helena foram redefinidas: transferiram grande parte de seus riscos para o Banco Central Europeu (BCE). aceitar mesmo remove cerca de 70% em títulos . Europa, em suma, se sente mais forte para suportar o impacto de uma partida da Grécia do euro, embora os riscos são enormes.

Os deveres imediatos para a Grécia não são fáceis . Hoje, o Parlamento tem de aprovar os cortes : é uma espécie de plebiscito, porque em caso de recusa de deixar o euro seriam cantadas. Junto com o rebaixamento do salário mínimo (20%), o despedimento de 15.000 funcionários públicos e um programa de despesas de consolidação no montante de 3.300 milhões de euros, a Europa quer garantias de que o recorte será aplicado não importa quem vença nas eleições na primavera, apesar das sucessivas greves gerais, como ontem, apesar da crise do governo, apesar de todos os problemas. Bruxelas também quer um jogo que se realiza 325 milhões, a recusa de Atenas para reduzir ainda mais as pensões: demandas mais, a prova real de que a Europa é suspeito.

O ceticismo é maior na Alemanha do que em qualquer outro lugar . Última sexta-feira em Berlim, Schäuble disse que mesmo com a 130.000 milhões de resgate nova dívida grega pode descer a níveis sustentáveis: afinal, carrega Atenas, quatro anos de recessão severa, a taxa de desemprego excedeu 20% e saídas de capital são constantes por meses. "Monti tem credibilidade. Mesmo Portugal demonstrou ter estado por trás dele, que é outra coisa. Papademos é de forma muito mais crítica ", disse uma fonte europeia. Esse é o terreno fértil da ameaça alemã de um referendo para ser entendida como uma tática de negociação ou como a percepção de que Berlim perdeu a paciência . Seu último gesto de ir na linha de impor uma espécie de protetorado em Atenas para abrir a chave para a solidariedade

sábado, 21 de janeiro de 2012

Economia Solidária

Estudo realizado pela BBC de Madri, indica o renascimento de velhas práticas como o escambo, e o surgimento outras formas de comercio, sempre com o objetivo de driblar a baixa circulação de produtos em razão da crise econômica Europeia.


Os chamados swap shops, mercado onde a transação não envolve moeda, ganha força através das redes sociais. Este é apenas um dos exemplos dentre outros adotadas pelos consumidores e comerciantes.

O surgimento de tais modalidades de comercio, fortalecem um tipo de economia solidária, faz girar os produtos, e ao mesmo tempo, fortalece o consumo “responsável”. Há casos, onde os lojistas oferecem os produtos gratuitamente. Veja mais detalhes sobre o tema.....

domingo, 15 de janeiro de 2012

BNDES dará R$ 23 bilhões à infraestrutura neste ano

Para sustentar a taxa de crescimento, grandes obras de energia, logística e transporte terão quase 28% a mais do que em 2011

Alexandre Rodrigues, de O Estado de S. Paulo- Economia

RIO - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai aumentar este ano o financiamento de grandes obras de infraestrutura, que o governo quer acelerar como forma de sustentar a taxa de investimentos na economia em meio à instabilidade internacional.

Em entrevista ao Estado, o diretor de Infraestrutura e Insumos Básicos do BNDES, Roberto Zurli, disse que o banco se prepara para despejar R$ 23 bilhões em projetos de energia, logística e transportes em 2012, quase 28% a mais do que o emprestado em 2011.

No ano passado, os projetos de infraestrutura consumiram pouco mais de R$ 18 bilhões, o que já representou uma alta de 15% em relação a 2010.

O desempenho fez o setor tomar a liderança da indústria no desembolso total do banco em 2011, ainda não divulgado, de cerca de R$ 140 bilhões. Apesar da retração de 17% do crédito total do BNDES em relação aos R$ 168 bilhões de 2010, a atuação do banco na infraestrutura continua em crescimento.

"A infraestrutura tem uma demanda crescente e é um motor importante no crescimento do País. Há uma demanda firme de longo prazo", afirmou o diretor. Além de contar com o caixa do BNDES, o governo tem como estimular os investimentos com o calendário de leilões de concessão e a execução do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que tem no banco de fomento o principal financiador por meio de um programa com vigência até 2014.

Segundo Zurli, o setor de energia elétrica seguirá liderando os desembolsos. Em 2011, o setor ficou com 76% das liberações para infraestrutura com o início das liberações de créditos, como os das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia, e o da planta nuclear de Angra 3, no Rio. O banco também concedeu um empréstimo-ponte de R$ 1 bilhão para a construção da Usina de Belo Monte, no Pará, cujo financiamento o diretor espera ter aprovado até março. Até lá, o BNDES pode aprovar uma nova operação intermediária, diz o executivo.

"Há essa possibilidade de um ponte adicional para não prejudicar o ritmo das obras, que estão em ritmo acelerado. Tempo é dinheiro para esses projetos", justificou. Segundo Zurli, a solução do licenciamento ambiental e a reestruturação acionária do consórcio deixaram apenas detalhes burocráticos para a aprovação do crédito. "Não há dúvidas quanto ao projeto em si."

A operação será a maior já aprovada pelo BNDES, que poderá financiar até 80% da obra orçada em mais de R$ 20 bilhões. O último recorde foi o crédito de Jirau, de R$ 7,2 bilhões.

Outras áreas. Apesar do foco em energia, o BNDES espera aumentar este ano o crédito em outras áreas, como as de portos, ferrovias e rodovias. O BNDES já conversa com os grupos que se articulam para disputar Guarulhos, Brasília e Viracopos no leilão de fevereiro para financiar os investimentos nos aeroportos.

No radar do banco também está a nova tentativa de licitação do Trem de Alta Velocidade (TAV) que vai ligar Campinas, São Paulo e Rio este ano.

Mesmo com a gradativa redução do reforço do caixa do BNDES com empréstimos do Tesouro, Zurli diz que o banco está confortável para seguir como principal financiador de grandes projetos de longo prazo em infraestrutura, cuja superação de gargalos pode estimular investimentos em outros setores.

Somando o crédito para grandes projetos às operações indiretas de menor porte para aquisição de máquinas, equipamentos e veículos, a infraestrutura respondeu por 41% de todas as liberações do BNDES até outubro, R$ 42,6 bilhões, enquanto a indústria ficou com 31%, R$ 32,07 bilhões. Em 2010, sob impacto do aporte do BNDES na capitalização da Petrobrás, a indústria liderou com 47% dos recursos do banco.

O BNDES ainda financia investimentos em infraestrutura urbana, como saneamento e mobilidade, mas essas operações são agrupadas na diretoria de Inclusão Social. Também ficam nessa área os financiamentos para estádios e hotéis para a Copa do Mundo de 2014, que já têm mais de R$ 3 bilhões contratados.



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