Segundo DIEESE – Departamento Intersindical
de Estudo e Estatística Socioeconômica, o 13ª Salário representa uma injeção de
cerca de R$ 197 bilhões na economia, valor equivalente a 3% do PIB (produto
Interno Bruto). O montante será injetado
através de 84 milhões de trabalhadores, da iniciativa provada, aposentados e
pensionistas e funcionalismo federal, estadual e municipais, perfazendo uma renda média de R$ 2.192,00.
A estimativa considera apenas os
trabalhadores formais, a partir das informações do Ministério Trabalho, CAGED E
RAIS, portanto não inclui os autônomos e informais.
Dos cerca de 84 milhões de
brasileiros, aproximadamente 33,6 milhões, ou 39,9% do total, são aposentados
ou pensionistas da Previdência Social (INSS). Os empregados formais (49,5
milhões de pessoas) correspondem a 58,9% do total. Entre esses, os empregados
domésticos com carteira de trabalho assinada somam 2 milhões, equivalendo a
2,5% do conjunto de beneficiários do abono natalino. Além desses,
aproximadamente 982 mil pessoas (ou 1,2% do total) referem-se aos aposentados e
beneficiários de pensão da União (Regime Próprio). Há ainda um conjunto de
pessoas, constituído por aposentados e pensionistas dos estados e municípios
(Regime Próprio), que vai receber o 13º e que não pode ser quantificado.
Do montante a ser pago a título de 13º, pouco
mais de 31,5% dos R$ 197 bilhões, ou seja, perto de R$ 62 bilhões, serão pagos
aos aposentados e pensionistas. Considerando apenas os beneficiários do INSS, o
quantitativo chega a 33,5 milhões de pessoas e um valor de R$ 41,3 bilhões.
Outros R$ 134,7 bilhões, ou 68,5% do total, irão para os empregados
formalizados; incluindo os empregados domésticos. Aos aposentados e
pensionistas da União, caberá o equivalente a R$ 8,2 bilhões (4,2%); aos
aposentados e pensionistas dos Estados, R$ 10,1 bilhões (5,1%) e; R$ 2,5
bilhões aos aposentados e pensionistas dos regimes próprios dos municípios,
conforme a Tabela 1.