
domingo, 23 de agosto de 2009
Antoninho Marmo Trevisan: “Brasil dá lições ao mundo na crise”

quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Mantega defende acordo de troca de moedas com todo o Mercosul

Economia da OCDE se estabiliza no 2º trimestre
FGV : clima econômico na América Latina melhora em julho
REUTERS
SÃO PAULO - O clima econômico da América Latina melhorou em julho, indicando que a região entrou em uma fase de recuperação, com o Brasil registrando o segundo melhor resultado regional, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira.
O índice da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em parceria com o instituto alemão Ifo subiu de 3,6 pontos em abril para 4,0 pontos em julho. O indicador havia atingindo em janeiro deste ano o menor nível da série histórica iniciada em 1990, a 2,9 pontos.
- A América Latina entra na fase de recuperação do ciclo econômico - afirma a FGV em nota.
O componente de Situação Atual teve leve alta, passando de 2,5 pontos em abril para 2,6 pontos em julho, enquanto o de perspectivas para os próximos seis meses aumentou de 4,6 para 5,4 pontos.
'Cinco importantes países da região monitorados pela pesquisa estão no quadrante de recuperação econômica --Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru-- em julho', acrescentou a FGV.
O Peru registrou a melhor leitura do índice, seguido por Brasil, onde o indicador aumentou de 5,4 pontos em abril para 6,6 pontos em julho.
A pesquisa ouviu 149 especialistas em 16 países.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Governo e indústria decretam fim da crise
Emprego na indústria paulista está próximo da estabilidade, diz Fiesp
Produção industrial de SP cresce 2,5% em julho, prevê a FGV
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Economia inverte o sinal e se recupera no 2º trimestre
sábado, 8 de agosto de 2009
Mantega diz que Brasil pode conviver com juro baixo após crise
Terra - Há um prazo para isso? Mantega - Não há um prazo, mas enviaremos o projeto até o final deste ano para que a lei entre em vigor no próximo ano. Quero afirmar que nada mudou. Será feito tudo aquilo que foi anunciado JB - 08/08/2009
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Economistas estão mais otimistas com quadro externo e local
Custo da cesta básica está menor que há um ano, diz Dieese

terça-feira, 4 de agosto de 2009
Quinhentas e três mil pessoas saíram da pobreza durante a crise
Agência Brasil
BRASÍLIA - Ao comparar o número de pobres existentes, no Brasil, antes e durante a crise financeira internacional, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) chegou à conclusão de que, apesar dos efeitos nocivos da crise para a economia nacional, 503 mil pessoas deixaram a condição de pobreza nas seis principais regiões metropolitanas do país.
A afirmação foi feita hoje (4) pelo presidente do Ipea, Márcio Pochmann, durante o lançamento do estudo Desigualdade e Pobreza no Brasil Metropolitano Durante a Crise Internacional: Primeiros Resultados. O estudo abrange as regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, do Rio de Janeiro, de São Paulo e Porto Alegre.
- De 2002 para cá, temos 4 milhões de pessoas a menos vivendo em condições de pobreza no conjunto dessas seis regiões. Na comparação do período atual com o período anterior à crise, verificamos que 503 mil pessoas saíram da pobreza - disse Pochmann. Parte disso, segundo ele, se deve às políticas nacionais que visaram proteger a base da pirâmide social. Houve uma série de decisões que ajudaram a criar uma rede de proteção social àqueles segmentos mais vulneráveis da população brasileira, afirmou o presidente do Ipea. Entre elas, a elevação do salário mínimo e a ampliação do programa Bolsa Família, que impediram que o Brasil aumentasse a pobreza, como havíamos observado em outros momentos de crise, completou.
O estudo comparou o número de pobres entre outubro de 2007 e junho de 2008 com o do período entre outubro de 2008 e junho de 2009. Das 503 mil pessoas que saíram da condição de pobreza - cuja renda per capita da família é de meio salário mínimo - quase 63% localizavam-se na região metropolitana de São Paulo.
17:31 - 04/08/2009
BNDES pode financiar modernização de hotéis para Copa de 2014
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Para Meirelles, Brasil já saiu da recessão
Crescimento da China e altas das Bolsas indicam melhoras
domingo, 2 de agosto de 2009
Banco exportador será criado por MP na volta do recesso
Rede de calçados muda tática e prioriza o mercado interno
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Ipea defende jornada de 37 horas semanais
A
BRASÍLIA - O presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcio Pochmann, disse hoje que, se a carga horária oficial de trabalho for reduzida das atuais 44 horas semanais para 37 horas, o país teria condições de dar ocupação para toda a população. Mas ele ressaltou que isso só seria possível caso fossem mantidos os investimentos, a produção e, também, aumentada a capacidade produtiva do país.
A afirmação foi feita durante o lançamento do estudo Carga Horária de Trabalho: Evolução e Principais Mudanças no Brasil. "Com a redução oficial da jornada para 37 horas, daríamos condições de termos todos ocupados, desde que mantida a produção e os investimentos, e a capacidade produtiva do país fosse ampliada", afirmou.
Segundo Pochmann, mais fácil seria alterar a distribuição do tempo de trabalho no Brasil, uma vez que o estudo registrou que o país tem uma grande parcela de trabalhadores com carga horária bastante reduzida, de um lado, e, do outro, quase a metade de seus trabalhadores com jornadas acima de 44 horas semanais. "Uma melhor redistribuição dessa jornada permitiria mais pessoas ocupadas do que a simples redução da jornada oficial".
Dados recentes, relativos ao mercado de trabalho, mostram, segundo o presidente do Ipea, que o país teve aumento de desemprego e crescimento da informalidade. "Mostram também tendência de rotatividade, que é a demissão de pessoas com os maiores salários, seguida da contratação de pessoas por salários menores", disse. "Esse ambiente faz um desfavor ao mercado de trabalho e pouco ajuda a reduzir as diferenças", acrescentou.
"É necessário que o Brasil volte a crescer de forma bastante acelerada, ocupando a capacidade ociosa existente, e retornem sobretudo os investimentos, porque é com mais investimentos que o país conseguirá recuperar seus postos de trabalho, tanto em maior quantidade como em melhor qualidade", argumentou.
Pochmann lembrou que, para gerar empregos, o Brasil precisa crescer mais do que 4% ao ano. "Teríamos condições de reduzir mais rapidamente a jornada de trabalho e ter mais trabalhadores ocupados, caso o Brasil tivesse crescido de forma mais veloz, como ocorreu dos anos 1950 até os 1980, quando o crescimento da economia foi próximo de 7%", disse.
"Mas, de 1988 para cá, o crescimento do PIB [Produto Interno Bruto] foi abaixo de 3%. E toda vez que o Brasil cresce menos de 4% ao ano, não consegue gerar postos de trabalho, e os ganhos de produtividade tendem então a ser menores, assim como a evolução dos salários. Isso, de certa maneira, pode resultar também em uma precarização dos postos de trabalho existentes", completou Marcio Pochmann.
Queda da carga horária
Estudo divulgado hoje pelo Ipea mostra que, da promulgação da Constituição Federal, em 1988, até 2007 a carga horária média de trabalho da população brasileira apresentou tendência de queda. A Constituição fixou a jornada máxima do trabalhador brasileiro em 44 horas semanais.
A diminuição do tempo médio de trabalho, porém, não ocorreu de forma homogênea para todos os ocupados. A queda foi maior na Região Sul, para as mulheres, para os trabalhadores de maior idade e para aqueles com menos escolaridade, para os envolvidos em atividades agrícolas e para os não remunerados.
Segundo o Ipea, desde o final da década de 80 do século passado houve redução nas horas médias tradicionalmente trabalhadas pelo conjunto de pessoas ocupadas no Brasil. O país como um todo registrou, no período estudado (de 1988 a 2007), diminuição em 10,7% na carga horária média semanal trabalhada pelos ocupados. Em resumo, a redução foi de 44,1 para 39,4 horas médias semanais de trabalho.
(Agência Brasil)