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PEQUIM - A China está seguindo adiante com os esforços de assegurar que seu pacote de estímulo beneficie as empresas domésticas. A medida fez com que a Comissão Europeia (CE, braço executivo da União Europeia) anunciasse ontem que buscará esclarecimentos do país sobre a ordem "Buy China" ( Compre da China). "Estaremos examinando os detalhes nas diretrizes e buscando mais esclarecimentos", disse o porta-voz da comissão Amadeu Altafaj Tardio.
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A ordem das agências, enviada em 26 de maio mas publicada no site da comissão apenas este mês, faz parte de uma ampla investida nos últimos meses para estimular a compra local por autoridades, que de forma sutil vêm indicando que a maior parte do pacote de estímulo de 4 trilhões de iuanes (US$ 588 bilhões) visa empresas domésticas. "A não ser em casos em que produtos ou serviços não estejam disponíveis domesticamente ou não possam ser obtidos sob condições de negócios razoáveis, produtos domésticos devem ser comprados para o programa de investimento do governo", afirma a ordem oficial.
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A ordem indica ainda que as compras feitas por governos locais vinham favorecendo fornecedores estrangeiros. Em uma parte de perguntas e respostas que acompanhou o documento, uma autoridade do governo não identificada disse que as medidas eram necessárias para ajudar o setor de maquinários da China.
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A ordem acontece no momento em que autoridades chinesas vêm reclamando em fóruns internacionais que as empresas chinesas no exterior são vítimas do protecionismo. O esforço curto dos EUA para inserir uma cláusula Buy American (Compre da Americano) no pacote de estímulo dos Estados Unidos recebeu críticas da China.
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DCI- Internacional -18/06/09
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