Patrícia Acioli / karina nappi
SÃO PAULO - Relatório da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal)mostra que, dos 37 países das Américas, a principal resposta à crise financeira mundial ficou concentrada (60%) em medidas de política fiscal, com destaque para diminuição de impostos,aumento de subsídios e benefícios tributários e ampliação de gastos públicos.
“Essa crise se caracteriza pela reação em fases. A primeira delas foi a provisão da liquidez”, disse Renato Baumann, presidente da Cepal no Brasil. No momento seguinte, Baumann explica que o centro das atenções passou a ser o estímulo à atividade econômica. “Foram implantadas medidas como a redução, por exemplo, a decisão do governo brasileiro de reduzir o Impostos sobre Produtos Industrializados [IPI]”, contou. Paralelamente, o governo entrou na geração de demanda uma forma de evitar o desemprego. “Houve clara opção por fechar os olhos para a política fiscal e privilegiar a atividade econômica.
”Por outro lado, houve uma onda protecionista quando o assunto é comércio exterior. Para Baumann, “o Mercosul é um bloco sem movimento conjunto, provavelmente pela perspectiva futura de concorrência no mercado asiático.Podemos perceber que a China avança como potência mundial, um dos principais motivos é que ela tem consolidados, com o bloco asiático,vínculos comerciais fortes”.
De modo geral, o relatório demonstra que todos os países tiveram uma preocupação com relação à política monetária interna, visto que o crédito para exportações e importações está cada vez mais escasso em todo o mundo.
DCI-06/07/09 -POLÍTICA ECONÔMICA
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